quarta-feira, 28 de dezembro de 2016

Ensinamentos de 2016

Adaptado
2016 foi um ano de muita turbulência, onde muitas coisas aconteceram.
Eu sempre acreditei no poder da mudança. Acho que mudanças são extremamente importantes na vida de cada um, e que devemos saber apreciá-las e tirar o melhor de cada uma delas.
2016 foi um ano de muitas mudanças para mim, e com tudo isso eu aprendi muita coisa que com certeza levarei pros anos seguintes.
2016 me ensinou:
* As pessoas são temporárias nas nossas vidas. Todas. E todas se vão exatamente no momento que deveriam ter ido. Não adianta chorar nem reclamar, se é o momento delas irem embora, elas vão.
* Crescer, muitas vezes, significa se sentir sozinho.
* As pessoas que você tem ao seu redor têm um impacto direto em como você se sente. Se elas não estão te fazendo bem, por que continuar ao lado delas?
* Pessoas que você nunca imaginaria que sairiam da sua vida, na maioria das vezes, saem. E não tem problema.
* A sua felicidade deve vir sempre em primeiro lugar.
* Ajudar os outros te faz crescer como pessoa.
* Você nunca conhece alguém tão bem quanto você pensa que conhece. E saber disso é o primeiro passo para não se decepcionar.
* Os problemas do mundo não são seus para você carregar nas costas. As injustiças do mundo não são culpa sua. Trabalhe para melhorá-los, mas não se culpe se não conseguir.
* Às vezes você vai sentir falta de pessoas que te machucaram. Não tem problema. Isso significa que elas foram importantes na sua vida e que você soube amá-las.
* Aprenda a perdoar.
* Você vai crescer, e você vai se distanciar cada vez mais da pessoa que você já foi um dia. Certifique-se que você está se distanciando na direção certa.
* 365 dias podem mudar muita coisa.
* Lutar pelo o que você acredita vai te trazer muita dor de cabeça e muita decepção, mas é extremamente necessário. Não desista.
* Não se compare com os outros. A vida não deveria ser uma grande competição entre quem é mais bem sucedido, bonito ou popular. Cada pessoa tem seu brilho próprio.
* Ganhe experiências....viaje
* Não ponha a sua felicidade nas mãos de outras pessoas. Elas vão derrubar. Elas sempre derrubam.
* Aprenda a admitir que está errado, quando estiver.
* Tente não se preocupar com o que os outros pensam de você. Se conseguir, reflita como foi.
* SE IMPONHA. Não tolere o desrespeito e não tenha medo de dizer o que você pensa.
* Se informe antes de opinar sobre qualquer assunto. O mundo não precisa da sua opinião em todos os assuntos.
* Não importa o que você faça ou diga, as pessoas vão sempre acreditar no que elas querem acreditar.
* Aprenda a escolher as suas batalhas. Existem coisas que simplesmente não valem a pena.
* Não desista, tem sempre alguém se inspirando em você.
* Comece hoje aquele projeto que você tem em mente, ou comece a aprender a tocar aquele instrumento que você sempre quis, ou aquele idioma que você sempre quis falar, ou comece hoje a juntar dinheiro pra aquela viagem que você sempre quis fazer. Daqui a um ano você vai desejar ter começado agora.

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sábado, 17 de dezembro de 2016

Um Coral de Anjos




Nessa época do Natal assistimos a muitas apresentações de corais, musicais, programas especiais na TV e filmes sobre o Natal. Ficamos emocionados e encantados com esses espetáculos, mas com certeza nada se compara ao coral de anjos que o Evangelho de Lucas cita. 

Mas o anjo lhes disse: “Não tenham medo. Estou lhes trazendo boas novas de grande alegria, que são para todo o povo:Hoje, na cidade de Davi, lhes nasceu o Salvador, que é Cristo, o Senhor.Isto lhes servirá de sinal: encontrarão o bebê envolto em panos e deitado numa manjedoura”. De repente, uma grande multidão do exército celestial apareceu com o anjo, louvando a Deus e dizendo: “Glória a Deus nas alturas, e paz na terra aos homens aos quais ele concede o seu favor”.  
Lucas 2:10-14 (NVI)

Tente imaginar como deve ter sido para aqueles simples pastores assistirem
àquele espetáculo divino. Se o anjo teve que dizer a eles que não tivessem medo, é porque esse deve ter sido o primeiro sentimento deles. Mas esse medo logo se transformou em adoração a Deus e a Jesus, o Salvador. Isaías diz em Is 9:6, que o Salvador será chamado de Príncipe da Paz.

O coral de anjos dá glória a Deus pelo nascimento do Salvador e fala da paz que os homens que agradam ao Senhor podem ter. É uma paz profunda e duradoura que podemos ter somente através de Jesus Cristo, o Salvador. Apesar de toda emoção do momento a continuação do texto indica que aqueles pastores sentiram essa paz naquela noite. Isaías diz em Is 9:6, que o Salvador será chamado de Príncipe da Paz.

Hoje Deus não usa mais os anjos para nos dar a notícia do nascimento de Jesus e nos convidar a adorá-lo. Ele usa a sua Palavra para anunciar o nascimento de Jesus e pode nos usar para anunciar a vinda do Salvador para aqueles que ainda não o conhecem.

Portanto, cada vez que vocês assistirem um belo coral ou uma linda apresentação de Natal, lembrem-se daquele coral de anjos que apresentou um espetáculo divino há mais de 2000 anos atrás para aqueles simples pastores. 

Por: Ana Lucia Bedicks

terça-feira, 6 de dezembro de 2016

PRESENTES OU PRESENÇA?

… na tua presença há plenitude de alegria, na tua destra delícias perpetuamente. —Salmo 16:11



Oswald Chambers escreveu certa vez: “Não é da presença de Deus que precisamos, mas do próprio [Deus].”
Dizemos frequentemente na época do Natal que “A presença de Deus é mais importante do que presentes.” Talvez o tempo que gastamos e o esforço que fazemos ao comprar presentes indiquem o contrário.
Em certos lugares do mundo, as pessoas dão presentes no dia 6 de dezembro. Desta maneira, eles têm o resto do mês para pensar em Jesus e na maravilha do Seu nascimento, o presente perfeito de Deus para nós.
Quando dizemos que desejamos a presença de Deus mais do que os presentes de outras pessoas, talvez estejamos sendo verdadeiros. Quantos de nós, no entanto, podemos dizer honestamente que desejamos a presença de Deus mais do que os Seus presentes?
Muitas vezes queremos os presentes de Deus mais do que queremos a Ele mesmo. Queremos saúde, riqueza, conhecimento, um emprego melhor, um melhor lugar para viver. Deus, com certeza, almeja nos dar essas coisas, mas não podemos tê-las independentemente dele. Como Davi disse: “[…] na tua presença há plenitude de alegria […]” (Salmo 16:11). Os presentes podem nos deixar felizes por algum tempo, mas temos a plenitude de alegria somente ao permanecermos em um relacionamento correto com Deus.
Portanto, como seria o Natal se verdadeiramente celebrássemos a presença de Deus? —JAL

A presença de Deus conosco é um dos Seus maiores presentes para nós.


Fonte: Ministérios Pão Diário

segunda-feira, 5 de dezembro de 2016

Você nunca vai se perdoar por não ter sido você


Vivemos um momento de inflexão na sociedade em que tudo parece se transformar de forma radical e o risco é ficarmos paralisados, quando o que o mercado espera é justamente o contrário.


Certo dia, quando meu filho mais novo ainda era adolescente, ele me procurou e disse que estava muito mal. O motivo era perturbador: um dos seus melhores amigos, Carlão, ainda muito jovem, tinha câncer. O aniversário de Carlão aconteceria no final de semana seguinte e os pais haviam preparado um churrasco com a família e amigos para tentar motivá-lo para a vida. A situação era incomum e dura.

No domingo do churrasco, Carlão surge usando um boné, tentando esconder constrangido a queda dos primeiros fios de cabelo. Ao chegar ao local do evento, Carlão se depara com toda a turma de amigos e se surpreende: todos estavam carecas, entre eles o meu filho. Em uma decisão inesperada, todos decidiram cortar o cabelo no dia anterior. O amigo doente tira o boné, se junta à turma e certamente teve um dos dias mais importantes de sua vida. Poucos dias antes do churrasco acontecer, naquela conversa difícil com meu filho, ele me deu sinais de que a turma estava pensando em homenagear o amigo e alguém havia falado em todos ficarem carecas. Existia um clima de incerteza no ar, ninguém tomava a decisão. Na minha conversa com meu filho, lembro de ter dito: “Na dúvida, faça o que o seu coração manda. É melhor se arrepender por ter feito algo do que por não ter feito”. Às vezes, as oportunidades são únicas na vida. Carlão nos deixou em menos de um ano após aquele churrasco.

No ano de 1999, a minha esposa estava infeliz profissionalmente. Ela precisava buscar novos caminhos, vivia repleta de incertezas e inseguranças. No ano seguinte, iniciou o curso de arquitetura numa universidade. A média etária da turma era 20 anos de idade. Cinco anos depois, aos 42, ela recebia o diploma como uma das melhores alunas do curso. Hoje, comanda um escritório de arquitetura, é uma profissional competente, feliz, se sentindo plenamente realizada em sua profissão.

Dias atrás, ainda dentro de um avião que estava prestes a levantar voo, eu recebo uma mensagem que dizia mais ou menos assim: “Mauro, acho que nunca te disse isso, mas eu adoro você!”. Era uma mensagem inesperada de uma querida amiga. Respondi perguntando qual era o motivo da surpreendente mensagem. E veio a resposta quase instantânea: “Depois da tragédia com a Chapecoense, eu resolvi dizer para quem adoro, que eu adoro. Porque a vida pode ser muito efêmera”. Eu respondi com um sorriso, que ela não viu.

No início da semana passada, ao fazer uma palestra num evento, gastei um bom tempo falando sobre a transformação das profissões na área de marketing, das brutais mudanças que vamos enfrentar no mercado de trabalho nos próximos anos. Muitas pessoas na plateia me olhavam atentas e com expressão curiosa. Na hora do coffee break, uma pessoa chegou perto de mim e falou: “Você me gerou desconforto. Eu sei que tenho que estudar novas coisas para evoluir na minha profissão, mas não sei como, não sei o que fazer. Eu tenho receio de dar o passo errado e perder o meu emprego”. Eu ouvi atentamente, sorri de lado, e respondi: “Se você continuar a fazer o que faz hoje, você não será mais relevante para a sua empresa. Na verdade, o seu desemprego começa pela sua atitude de não tomar iniciativa de sair do lugar”. Ela sorriu um sorriso sem graça, talvez surpresa com a rudeza da minha resposta.

Ontem, ao abrir a minha caixa de entrada, me deparei com um artigo chamado “O que você faria se não tivesse medo?”. Logo no primeiro parágrafo do texto, vem a indagação a respeito dos sonhos que eu poderia ter realizado se não fossem os meus temores. O texto termina com uma afirmação desestabilizadora sobre o futuro: “Você nunca se perdoará por não ter sido você”. Essa frase ainda continua em minha mente. O fato é que muitas vezes desistimos de fazer coisas que sonhamos em função dos outros, da família, de preconceitos e de razões que, no fundo da nossa alma, nós não concordamos integralmente. Ou seja, aceitamos passivamente que os sonhos continuarão sendo sonhos durante toda vida.

Não, não, não! Esse não é um post de autoajuda, acho que nem sou bom nisso. Mas é sobre alguém, no caso eu, que, de repente, vem sentindo que “a ficha caiu”, que é hora de despertar para determinadas coisas. Vivemos um momento de inflexão na sociedade em que tudo parece se transformar de forma radical. São tantas oportunidades e tantas coisas acontecendo ao mesmo tempo, em múltiplas dimensões, que fenômenos estranhos podem acontecer, como ficarmos paralisados diante de tantas inseguranças e incertezas.

Os preconceitos, as fantasias e os temores que inundam as nossas mentes criam barreiras e inibições. Perdemos oportunidades na vida em função do nosso comportamento medroso e covarde. O medo de levarmos a nossa vida para outra direção, de protagonizarmos a mudança, ainda é algo comum, mas hoje somos seres humanos diferentes de um passado recente. Nesse sentido, os nossos filhos parecem mais sábios do que os pais, portanto, aprendamos com eles.

A frase de Edu Lyra, o incrível criador da ONG Gerando Falcões, é emblemática e deveria se tornar o guia de nossas decisões de vida: “O importante não é de onde você vem, mas para onde você vai”.

No mundo em que vivemos hoje, o nome do jogo é atitude.


Por: Mauro Segura
        Líder de marketing e comunicação da IBM Brasil
Fonte: www.meioemensagem.com.br