quinta-feira, 7 de julho de 2011

ENSINA-NOS A ORAR


Em Deus todas a coisas são simples! Somos nós que complicamos. Orar é simples. Tiago conta que Elias, humano como nós, orou fervorosamente para que não chovesse, e não choveu durante 3 anos e meio. Orou outra vez, e os céus enviaram chuvas, e a terra produziu frutos. Simples. Quais seriam os assuntos tratados por Jesus ao orar? Creio que ele tratava de gratidão, intercessão e assuntos administrativos. Diante do túmulo de Lázaro, expressou gratidão: Pai, Eu, Te agradeço porque me ouviste (Jo 11:41b). Na celebração da ceia, ele disse que intercedeu pelos apóstolos, especialmente por Pedro, para que não lhe falte fé (Lc 22:32). E em Lucas 6, Jesus passou a noite em oração, assunto administrativo: a escolha dos discípulos, aos quais passaria a responsabilidade pela continuidade de sua obra. Oração é comunhão. Ole Hallesby diz: “Orar não se resume a obter algo do Pai, mas desejar estar com o Pai”. Jesus queria estar com o Pai. Orar tem a ver com o estado de desamparo e dependência. Deus é contra os orgulhosos, mas bondoso com os humildes (Tg 4.6b). Nossa insuficiência há de ser sempre a nossa melhor oração. Orar é abrir-se para Jesus permitir que ele atue exatamente em nossa dependência. Em Salmos, vemos pessoas que admitem suas necessidades e oram: ò Senhor Deus, eu Te chamei quando estava em profundo desespero (Sl 130:1). Quanto mais nos consideramos limitados e desabrigados, mais intensa e fervorosa será a nossa oração.

 
(Por: Helmuth Matschulat)