sábado, 23 de janeiro de 2021

É preciso deixar ir o que dói, ainda que seja difícil


O tempo me fez entender que deixar ir não é desistir, não é um ato de fraqueza
, mas sim de força e crescimento: porque ainda que me doa deixá-lo ir, compreendo que há coisas que simplesmente não estão destinadas a ser.

Ao longo do caminho de nossa vida deixamos muitas coisas pra trás, deixamos lugares, situações, costumes e inclusive pessoas no passado. O dia de hoje é tudo o que sobrou ontem, o que você deixou no seu ontem para formar o seu presente, ainda que isso tenha implicado bastante sofrimento.

Deixar ir, na realidade, é parte da roda da vida, aquela na qual cada passo que damos adiante serve para deixarmos pra trás o que não pode mais ocupar nosso presente, o que nos machuca ou o que acaba enferrujando as engrenagens da nossa felicidade.

Assumir que viver é muitas vezes cortar vínculos e ficar com as mãos vazias, perder o que em algum momento nos trouxe muitas alegrias e esperanças, é algo muito difícil e doloroso. Quanto antes assumirmos, no entanto, mais preparados estaremos para superar esses momentos, essas encruzilhadas de caminhos em que olhar para trás é apenas se apegar ao que não pode mais ser.

Viver nostalgias pontuais é enriquecedor e inspirador, mas reviver de forma perpétua as recordações e as coisas que já deixamos ir e estão no passado, longe de permitir o crescimento, na verdade encalha e impede o caminho, como pedras que uma vez ou outra causam dor e sofrimento.

Liberte-se, avance e assuma o vivido como quem conserva um tesouro precioso: enriqueça por dentro e reflita para tomar o caminho mais indicado, aquele por onde se abrem oportunidades de equilíbrio.


Deixar ir certas coisas para que outras melhores cheguem a nós

Em algumas ocasiões o que deixamos ir já foi algo em que confiamos em certo momento, e que em muitos casos nos fez feliz. Alegrias, amor e esperança de antes explicam a dor de depois, e também a dificuldade para compreender que é melhor se desprender da pessoa ou situação.
Até o que antes foi bom de repente pode deixar de fazer o bem, pode passar a trazer sofrimento, e até quem disse gostar de você pode deixá-lo ir dia a dia um pouco mais, como quem vai cada dia arrancando uma pétala da flor até deixá-la apenas com seus espinhos.

Na realidade não é fácil assumir isso que nos dizem tantas vezes, de que a vida é deixar-se levar, permitir-se fluir, sem resistência. Como conseguir isso? As pessoas precisam de segurança no dia a dia, e precisam também de alguém que seja conosco hoje do mesmo jeito que foi ontem.

  • Deixar ir é um ato de valentia e autoconhecimento. É necessário saber perceber onde estão nossos limites e o que é aquilo que queremos de verdade para nós mesmos.
  • Somos conscientes de que ninguém tem a felicidade garantida na palma da sua mão; temos o direito, no entanto, de entrelaçar nossos dedos em determinado momento em outra mão que nos enche de emoção e que, de algum modo, nos oferece bem-estar.
    • Se esse companheiro ou companheira com quem entrelaçamos nossa mão acaba nos levando para o caminho da infelicidade, é necessário soltar para buscar nosso caminho. Isso deve ser feito ainda que exista o amor, porque, apesar do carinho e da paixão, nem todas as relações são sábias, nem todos os amores entendem a linguagem do respeito.

    Uma boa autoestima e uma atitude forte que defenda nossa própria dignidade será sempre o que nos guiará para longe dessas situações, que nos ajudará a não nos imobilizarmos quando submetidos ao sofrimentoPorque amadurecer também é deixar ir quem não quer ficar.


    Aprender a deixar ir nos traz felicidade

    Quem se apega ao passado escraviza seus pensamentos, sua mente, seu coração e sua alma. O ontem não se pode apagar, nem editar, nem ao menos podemos esquecê-lo facilmente. Não podemos mudar as pessoas, nem obrigá-las a nos querer como nós desejamos… Há aspectos de nossa vida que para serem superados precisam, primeiro, ser aceitos.

    Amar é também aprender a deixar ir, porque é quase sempre o amor que causa maior sofrimento. Só quando aceitarmos que algumas coisas não estão destinadas a ser nos permitiremos ser livres para encontrar novas felicidades.

    Deixar ir é deixar vir, porque ninguém vive nesse mundo sabendo de tudo, nem trazendo consigo o manual das decisões perfeitas, aquelas que nunca acarretarão erros. Viver é provar, tocar, iniciar, arriscar-se e também enganar-se, e é aí que devemos saber os seguintes aspectos:

    • Não fique bravo, não encha seu coração com a ira nem sua mente com o rancor. Deixar ir é uma arte que deve ser feita de forma pacífica e sem raiva, só então nos permitiremos ser livres, descobrindo que dia após dia a dor se faz muito menor.
    • Para deixar ir o primeiro que deve ser feito é aprender a aceitar: aceita que toda experiência vale a pena porque é vida vivida, porque quem nega e esquece não assume, não cura e não aprende. É necessário aceitar o ocorrido e entender que deixar ir também é crescimento.
    Algum dia tudo terá sentindo, a dor de agora, o caos e as incertezas por deixar ir o que antes nos definia. O amanhã nos trará coisas muito melhores porque, lembre sempre, tudo acontece por alguma razão.


    Fonte: www.amenteemaravilhosa.com.br


    Conteúdo de caráter informativo, não definir como  diagnósticos ou substituir a opinião de um profissional.  Consulte um especialista de confiança.


    sábado, 16 de janeiro de 2021

    O impacto emocional causado pela morte de um animal de estimação



    Só quem tem um ou mais animais de estimação, sem importar espécie ou raça, consegue entender a alegria que eles trazem para a nossa vida e para o nosso dia a dia, que pode, muitas vezes, ser conturbado ou estressante. O amor que um pai ou uma mãe de pet sente é indescritível e puro. Gato, cachorro, papagaio, hamster, peixe… qualquer animal consegue ter uma conexão única com o dono e trazer paz para uma casa. De acordo com os dados da Pesquisa Nacional de Saúde, feita pelo IBGE, 44,3% dos lares brasileiros têm a presença de ao menos um cachorro, o que já deixa claro o quanto gostamos de ter um animal conosco.
    Assim como ter um animalzinho é extremamente benéfico para nós, humanos, perder o companheiro de vida também faz mal na mesma intensidade. O sentimento de vazio é muito grande e a morte de um animal de estimação pode até causar depressão. Há psicólogos que garantem que perder seu bicho pode se igualar à dor de perder um familiar próximo, como perder um filho ou irmão: o luto pode durar dias, meses e até mesmo anos. As pessoas ao redor devem respeitar e levar a sério quem está de luto por um pet. Ainda que essas pessoas não tenham tido o contato e a relação que o dono tinha com o animal, é preciso ser empático e se colocar no lugar dele nesses momentos.

    A Naya, a cachorrinha que era fiel escudeira de Marcela Ela, de Guarulhos, SP, dormiu por seis anos com a dona e, depois de seu falecimento repentino, não foi nada fácil superar: “(…) Sei que isso é estranho, mas sinto que só sobrevivi ao ensino médio porque tinha ela. Ela morreu de repente, foi me procurar e caiu morta no meu pé (acredito que ela quis se despedir)… E isso me destruiu tanto que eu só consegui dormir bem depois de um ano. (…) Até hoje ainda estranho meu quarto estar vazio e não ter ela observando a rua pela janela. Ela morreu em (2017) e até hoje sinto falta dela”, conta Marcela.

    Mesmo que passemos anos e anos ao lado deles, se faz necessário ter em mente que um dia eles partirão e que isso pode acontecer em decorrência de alguma doença, complicação ou até envelhecimento natural, levando em conta que os gatos, por exemplo, têm expectativa de vida de 2 e 16 anos e os cachorros de 10 a 13 anos, enquanto a média dos humanos é viver até os 79. Ou seja, infelizmente, não é possível que nosso bichinho nos acompanhe a vida inteira. Muitas pessoas preferem conviver com os animais a conviver com outras pessoas, e elas não devem ser martirizadas por isso; os bichos de estimação oferecem amor, apoio, lealdade e conforto, ao passo que a cada dia a humanidade nos decepciona mais e mais. Por isso, quando o animal morre, o dono sente como se tivesse perdido uma das relações mais especiais da vida dele, e é isso mesmo que acontece.

    “Eu a segurei na primeira vacina, eu dei o primeiro banho, eu peguei o primeiro dentinho, eu que levei a primeira vez para passear, para fazer cocozinho fora de casa, ensinei a fazer xixi no lugar correto, a deitar, sentar e rolar. A ser paciente (pelo menos, na maior parte do tempo). Eu fiz tudo e dei tudo o que poderia dar a ela. Todos os abraços, carinhos, beijos e cheiros, e ela me retribuiu com tudo em dobro – inclusive mordidas nas horas de dar o remédio –, mas eu nunca liguei”, diz Placido Possam, de São Paulo, capital. Para ele, a forma de superar não ter mais sua cachorra Leona foi acreditar que ela está em um lugar melhor e que ele irá reencontrá-la: “Sei que ela está viva e me esperando, sem sofrimento algum. Tenho absoluta certeza disso, e ninguém vai me provar o contrário”, completa.

    Olhando por essa perspectiva, quem não tem animal passa a entender melhor o luto de quem perdeu um pet. Inclusive vem se tornando cada vez mais comum a organização de funerais e enterros para os animais, da mesma forma que essas cerimônias são realizadas para os humanos. E tudo bem para o dono se ele quiser se despedir dessa forma! Esse é um momento muito delicado e pode ser necessário. Contudo, em um ponto se deve ter muita atenção: se, no processo do luto, o dono tem a sua rotina interrompida por causa da morte ou apresenta sintomas de problemas psicológicos mais profundos, procurar um profissional, como o psicólogo, é sempre a melhor opção para tratar ou evitar doenças graves da mente que podem se originar devido a essa perda.

    A morte de um animal pode influenciar a saúde física e emocional do dono e, caso ele perceba que não tem apoio ou compreensão de quem está próximo, a tendência é o dono se isolar, não desabafar, tornando a situação ainda pior. A rotina, que antes possuía pequenas – ou grandes – tarefas feitas para o bichinho ou junto dele, precisa ser toda modificada após a perda, fazendo com que alguns hábitos tenham que ser “encerrados” de uma hora para outra, gerando ansiedade e confusão, além da tristeza.
    Há diversos relatos de donos que nunca realmente superaram a morte de seu animal. Joice Marcelino, de Caieiras, SP, é um dos casos. Ela teve por três anos a companhia de seu hamster Hades e o perdeu em 2018. A dona deixou uma declaração comovente para o bichinho em seu Instagram, em agradecimento a tudo que eles passaram juntos: “(…) agora você vai descansar, porque você cumpriu a sua função, me deu amor e foi a melhor criaturinha da minha vida, eu te amo muito, Hades”, encerrou Joice em sua publicação.

    Entretanto, alguns passos, ou melhor, pensamentos podem ajudar a passar por esse luto de forma menos dolorosa: o dono deve tirar o tempo que for necessário para expressar sua tristeza e lidar com a perda. Se tiver vontade de chorar, chore, não reprima o sentimento. Não se culpar pelo que aconteceu é um grande passo e talvez um dos mais complicados de entender, mas se seu animal de estimação morreu isso não é sua responsabilidade, tente se tranquilizar e imaginar que você fez o que pôde para ajudá-lo. Mariana Prignacca, de Lençóis Paulista, SP, tentou mentalizar isso nas vezes em que perdeu um animal: “(…) no começo é muito difícil. Mas aprendi a pensar que eu dei o meu melhor aos meus animais, e que a vida deles foi boa e feliz, e que temos que aprender que tudo é passageiro nesta vida”. Assim como Mariana, todos os donos de pet sentem uma dificuldade muito grande em aceitar a morte no começo, mas mesmo assim é preciso ser paciente. Não se esqueça de que você deverá retomar a sua vida habitual, mas não deixe de respeitar sua dor.

    Diferentemente do que muitas pessoas pensam, principalmente quem não tem animal de estimação, adotar outro bichinho não é uma boa ideia num primeiro momento. É preciso entender que um animal nunca substituirá o outro, eles são diferentes, com personalidade diferente, e a falta do animal que faleceu continuará sendo sentida. Se o dono ainda não estiver preparado para que uma nova vida faça parte de seu lar, é capaz de que ele se sinta ainda mais triste e não saiba como interagir ou criar laços com o animal recém-chegado. A própria pessoa que perdeu seu companheiro deve esperar a poeira baixar, para pensar melhor sobre a questão de ter outro bichinho e fazer a escolha de coração aberto.

    Os animais são seres vivos que nos ensinam mais coisas boas do que ruins, se é que não podemos dizer que só ensinam coisas boas, e eles sempre terão um espaço reservado dentro do nosso coração. Anos podem se passar, que continuaremos nos recordando das boas lembranças e momentos que eles nos proporcionaram, e isso nos ajuda a ter uma vida mais feliz e completa. Abençoados sejam todos os animais de estimação, que contribuem tanto para que nossa existência faça sentido no mundo.


    Fonte: www.eusemfronteiras.com.br


    P.S - Caso queira compartilhar a sua dor com quem sabe o que você está sentindo deixe seu contato. (Passei por isso algumas vezes, e a última foi dia 05/12/2020, meu cãozinho Duca de 13 anos, faleceu vitima de cardiopática descoberta muito tardia) 

    Sugestão Leitura: Um pedaço de mim - Aprendendo a superar a dor da perda (pets) por Dr. Daniel Cooper, médico veterinário.  Mais informações e aquisição: www.umpedacodemim.com.br


    segunda-feira, 4 de janeiro de 2021

    Resoluções para o resto da vida


    Ano novo, vida nova, mas se a gente não for diferente tudo vai ser igual. 
    (frase música PC Baruk)


    Segue uma lista de resoluções para fazer não só em 2021 mas para o resto da vida:

    1. Sorrir mais
    2. Abraçar carinhosamente e sem pressa pelo menos uma pessoa por dia.
    3. Olhar para a frente ao andar.
    4. Ouvir as histórias das pessoas mais velhas, elas têm uma experiência maravilhosa e você pode ganhar muito ao ouvir.
    5. Faça uma oração ao acordar.
    6. Quando sentir vontade de chorar não guarde nada, coloque para fora.
    7. Tenha um sonho, objetivo, um ideal, algo para tentar.
    8. Leia um bom livro.
    9. Leve sua mãe pra passear.
    10. Vá ao circo
    11. Faça uma viagem para qualquer lugar.
    12. Invente uma palavra.
    13. Plante ou adote uma árvore e cuide dela. Vale adotar um bichinho também
    14. Conte algo engraçado; se ninguém rir não tem problema, ria sozinho.
    15. Assista a um bom filme.
    16. Dance.
    17. Cante uma música quando estiver triste
    18. Conte seus sonhos a alguém em quem você confia.
    19. Confie em Deus.
    20. Faça um pedido.
    21. Algumas vezes quando seu coração arder, envie uma mensagem motivacional para alguém, pode ser que o que a pessoa precisa, a gente nunca se sabe.
    22. Tire uma tarde de sábado para passear com você.
    23. Tome banho de sol, com protetor, é claro.
    24. Brinque com as crianças. Seus filhos, sobrinhos, vizinhos...é demais
    25. Compre um pacote de balas e distribua para as crianças da sua rua, do seu prédio, da sua família…
    26. Acredite no amor...o amor cura, transforma, liberta
    27. Deseje paz as pessoas.
    28. Sorria para a pessoa ao seu lado e pergunte como ela vai.
    29. Pratique gentileza no trânsito, na fila do banco, do supermercado.
    30. Lembre-se sempre das expressões que facilitam sua vida: ‘por favor’, ‘obrigada’, ‘como vai, tudo bem?’
    31. Tome um sorvete quando o calor estiver insuportável.
    32. Visite seus pais, avós, amigos.
    33. Veja sempre o outro lado da situação, coloque-se no outro lado.
    34. Tome um banho de chuva.
    35. Transforme os momentos, raiva em paz, ódio em amor, morte em vida, lágrimas em sorrisos…
    36. Escute a música que te traz uma sensação boa.
    37. Vá a uma exposição.
    38. Vá ao teatro.
    39. Evite frituras e doces, mas de vez em quando permita-se uma coxinha bem frita.
    40. Tire um tempo pra pensar naquilo que se quer muito
    41. Agradeça a Deus por tudo que você tem.
    42. Acredite no seu poder.
    43. Divirta com seus amigos.
    44. Conheça e aprenda um idioma novo.
    45. Siga os três G’s: ganhar, guardar, gastar. Guarde um pouco do seu dinheiro na poupança.
    46. Peça ajuda, não temos que ser fortes o tempo inteiro nem saber de tudo.
    47. Tire fotos sem fazer pose.
    48. Vença seus medos.
    49. Cuide de você: faça as unhas, corte o cabelo, compre uma roupa nova...a gente merece se mimar.
    50. De vez em quando olhe para o céu a noite e perceba o quanto seus problemas são pequenos comparados ao tamanho do universo. Você pode tudo quando tem Deus com você, acredite. Ele faz maravilhas nas nossas vidas.


    Fonte da Lista: Adaptado/amenteemaravilhosa.com.br