domingo, 26 de abril de 2020

O importante não é ter razão; é estarmos felizes juntos



Todos nós temos crenças, valores e pensamentos que consideramos fundamentais, dos quais não podemos imaginar abrir mão. Acreditamos que são ideias irrefutáveis, com as quais todos concordariam se fossem sensatos. Mas de vez em quando precisamos estar perto de pessoas que não compartilham das nossas convicções.


Podemos entrar em conflito por causa de visões políticas, crenças religiosas ou valores pessoais. Se a conversa entra no território da discordância, logo se transforma em discussão. Ninguém sente que está sendo ouvido nem respeitado, e o que resta é raiva, confusão e mágoa.

Precisamos nos perguntar se valeu a pena fazer o outro se sentir infeliz ou magoado em nome da defesa de nossas crenças. Em vez de manter a santidade de nossos valores, não deveríamos nos importar mais com a pessoa sentada diante de nós? Não é melhor estarmos felizes juntos do que com razão e sozinhos?

Tentar convencer alguém a adotar nosso ponto de vista é obra de nosso ego. E mesmo que no fim estejamos certos, o ego nunca estará satisfeito, e irá buscar uma nova discussão para se meter.

A maturidade vem com a experiência. Uma lição de maturidade é que devemos aprender a não levar nossos pensamentos tão a sério e a moderar nosso ego para enxergar o panorama mais amplo.

Estar certo não é nem de longe tão importante quanto ser feliz com alguém




Extraído do Livro: As Coisas que você só vê quando desacelera. 
Editora: Sextante
Por: Haemin Sunim  
Páginas: 96 e 97
Ilustração: página 102

domingo, 19 de abril de 2020

O que podemos aprender com o filme “Um Senhor Estagiário”



Quem gosta de filmes sabe que um bom filme além de entreter e emocionar, são capazes de ensinar.  É o caso de “Um Senhor Estagiário”,  (assisti na Netflix), estrelado por Anne Hathaway e Robert De Niro.
Anne é Jules, uma jovem empreendedora e De Niro, é Ben, que entra na empresa como estagiário aos 70 anos. Com roteiro e direção de Nancy Meyers, a comédia com toques de drama é inspiradora . 
Você vai rir um pouco e também encontrar algumas dicas, lições valiosíssimas: 

1. Dê o exemplo. Seus liderados estão observando você. Jules vai no depósito da fábrica ensinar como deve ser uma embalagem; Ben chega cedo para limpar uma área bagunçada. Liderança pelo exemplo.

2. Inspire. Jules não deixa o cargo ser o mais importante e mantém uma postura de liderança que inspira. Respeita, elogia, chama atenção quando necessário e pede desculpas sem medo.

3. Seja acessível. Jules não tem sala; senta numa mesa comunitária e compartilhada. Mesmo ocupada, ela está sempre visível.

4. Não abra mão dos seus princípios. Ben chega na empresa e se depara com um ambiente diferente ao que estava acostumado. É um antiquado, mas permaneceu firme, e sua autenticidade também não era motivo para desrespeitar os colegas.

5. Cuidado com as armadilhas do poder. A personagem de Anne anda de bicicleta pelo escritório, vive uma vida agitada, mas simples, sem luxo.

6. Não subestime as pessoas. Todo mundo tem algo a oferecer.

7. Mantenha a boca fechada e ouça. Ben é um ouvinte, se concentra no que as pessoas estão dizendo e no que elas pretendem dizer.

8. Fique firme. Jules é pressionada pelos investidores a tomar uma decisão. Ela reluta, e é incentivada por Ben a ficar com suas convicções e seguir seu instinto.

9. Seja responsável, humilde e mantenha sua integridade. Jules conduz os negócios com integridade. Ben também é responsável e humilde, mesmo sendo um executivo experiente e obviamente qualificado demais para ser estagiário. 

10. Ande no lugar do outro com frequência. Jules se coloca no lugar do cliente, interage, chega a atender uma reclamação e a receber uma encomenda em casa para experimentar o que o cliente experimenta.

Tratar todos com respeito, não hesitar em ajudar, valorizar muito mais sua família... tem muitas outras dicas além do mundo corporativo, o filme é um tesouro de lições e de tretas. Vamos lá, assista, ria, chore e compartilhe outras lições que achar. Afinal nunca é tarde para apreender.


Por: Adaptado de Jeremias Nunes www.facebook.com/jeremias.nunes.3 


sexta-feira, 10 de abril de 2020

Páscoa todos os dias



Ele não está aqui; ressuscitou, como tinha dito -Mateus 28:6


Uma amiga minha, que é professora de pré-escola, ouviu por acaso uma conversa animada entre seus alunos. A pequena Maria lançou a pergunta: “Quem ama a Deus?” Todos eles responderam, “Eu amo! Eu amo! Eu amo!” Guilherme disse, “Eu amo Jesus.” Kelly protestou, “Mas Ele morreu.” Guilherme retrucou, “Sim, mas todos os anos Ele ressuscita dos mortos no Domingo de Páscoa!”

Obviamente, a compreensão do pequeno garoto sobre o significado da Páscoa ainda está se desenvolvendo. Nós sabemos que Jesus morreu uma única vez (Romanos 6:10; Hebreus 10:12) e, é claro, ressuscitou dos mortos uma única vez. Três dias após se submeter à punição por nossos pecados na cruz, Jesus, sem pecados, dominou a morte ao ressuscitar dos mortos e quebrar o poder do pecado. Foi este sacrifício final de sangue que abriu o único caminho para que tivéssemos um relacionamento com Deus agora e um lar com Ele para sempre.

“…Cristo morreu por nossos pecados […] foi sepultado e ressuscitou ao terceiro dia…” (1 Coríntios 15:3-4). Ele prometeu preparar um lugar para nós (João 14:1-4), e Ele um dia retornará. Um dia estaremos com nosso Salvador ressurreto.

É por isso que todos os anos na época da Páscoa — na verdade, todos os dias do ano — temos motivo para celebrar a ressurreição de nosso Salvador. “Bendirei o Senhor em todo o tempo, o seu louvor estará sempre nos meus lábios” (Salmo 34:1).

Por:  Cindy Hess Kasper