terça-feira, 31 de março de 2020

A importância de manter a rotina para evitar a ansiedade



Especialista orienta sobre a importância de manter a rotina para evitar a ansiedade

Professora coordenadora do curso de Psicologia da Unicid, Ana Flávia Parenti, esclarece dúvidas e dá dicas para manter a calma e conter o medo em meio à quarentena

Com o objetivo de ajudar a população a conter a ansiedade por conta da situação atípica que o brasileiro vivencia hoje, a pandemia do novo Coronavírus, a coordenadora do curso de Psicologia, da Universidade Cidade de S. Paulo - Unicid, instituição que integra a Cruzeiro do Sul Educacional, Profa. Ana Flávia Parenti orienta sobre a importância de manter a rotina para evitar a ansiedade em período de quarentena.

A especialista esclarece que a ansiedade surge muitas vezes devido às expectativas e medo. Segundo Ana Flávia, nesse momento é preciso manter a rotina e realizar as tarefas prazerosas dentro de casa para amenizar a situação, e isso inclui atividades com crianças, jogos e brincadeiras em família, entre outras atividades domiciliares.

“A busca por programas com conteúdos mais leves como entretenimento, filmes, músicas, ajudam a acalmar e contribuem para amenizar o medo e a ansiedade em geral. As tarefas domésticas como arrumar os armários, selecionar roupas para doação e eliminar excesso de utensílios também são dicas para a mente se distrair em casa nessa quarentena”, avalia a docente.

Outro ponto citado pela psicóloga, é sobre a importância de o indivíduo filtrar as muitas informações que chegam durante esse período, o que pode ser prejudicial e um gatilho para a ansiedade. “Nesse período, é preciso evitar informações que não sejam de fontes confiáveis e de órgãos oficiais. Evitar áudios de WhatsApp, por exemplo, sem fonte e sem identificação ou ficar acessando internet e televisão o tempo todo, absorvendo notícias ruins. Evitar programas sensacionalistas, e principalmente, não compartilhar informações sem ter certeza da veracidade, pois isso só aumenta o caos e colabora para a ansiedade”, explica.

A professora comenta ainda sobre como evitar a ansiedade noturna. “É recomendado evitar mudar a rotina de sono, assim o melhor é dormir sempre no mesmo horário, não comer alimentos pesados antes de se deitar, desligar o celular minutos antes e não o levar para a cama. O importante é mudar os pensamentos e não se deixar levar por eles”, argumenta.

Por fim, explica que devido ao atual momento do País, a tendência é que o ser humano faça reclamações desnecessárias. A professora conta que as pessoas também precisam observar com uma outra perspectiva a vida, a família e também para a sociedade, e isso colabora para que se fuja da ansiedade. “Conversar com outras pessoas ajuda e muito a manter-se conectado e alivia a ansiedade. É preciso ser inteligente nesse momento, aproveitar a própria internet, por exemplo, de um modo a contemplar o bem-estar e o equilíbrio emocional. As chamadas de vídeo com pessoas próximas podem ajudar. A meditação também é uma outra dica. Hoje existem aplicativos que ajudam os principiantes e nas redes sociais é possível encontrar diversas opções de meditação guiada”, indica a psicóloga.


Publicação: São Paulo, 25 de março de 2020 

Por: XCOM Agência de Comunicação Unicid

Visite: www.unicid.edu.br 







sábado, 21 de março de 2020

DE REPENTE, TUDO ESTÁ NO LUGAR


DE REPENTE, TUDO ESTÁ NO LUGAR
Essa é a força de um vírus que se propagou mundialmente.
De repente os combustíveis baixaram, a poluição baixou. A sujeira nas ruas diminuiu. As pessoas passaram a ter mais tempo. Tanto tempo que nem sabe o que fazer com ele. Os pais estão com os filhos em casa. Estão em família... algo que já não acontecia há muito tempo com muitas pessoas. O trabalho deixou de ser prioritário. Toda agenda precisou ser alterada e sem prazo para voltar ao normal. 
De repente nós voltamos para dentro de nós mesmos e começamos a entender o valor das palavras “Solidariedade”, “Humanidade”. De repente o invisível estabeleceu a igualdade social que se dizia impossível de repor com qualquer força política. Damos conta de que estamos todos no mesmo barco. Ricos, pobres, que as prateleiras dos supermercados estão vazias, os hospitais cheios. E que o dinheiro, e que o seguro de vida... que antes nos serviam agora não tem tanta importância. De repente o dinheiro se mostra inútil na luta contra o invisível. O dinheiro que quase sempre compra tudo agora está fraco... desvalorizado e incapaz de vencer essa força invisível. 
De repente as igrejas lotadas de fiéis se esvaziam. Não se pode ser igreja lá... agora precisa ser igreja aqui. Na casa... com a família. De repente o invisível colocou tudo no lugar. O medo invadiu a todos. A insegurança bateu à porta de cada casa e colocou a todos em igualdade. 
E que isso sirva para mostrar nossa vulnerabilidade. Nossa fragilidade. E que sobretudo nos faça lembrar de Deus. O único que está acima de tudo isso. O único que tem o governo que pode mudar toda essa situação. O único que pode dar real salvação. Deus ainda está no trono com todo o controle em suas mãos. 
E quem sabe de repente você não volta a acreditar e confiar nEle.

quarta-feira, 11 de março de 2020

Por que é tão difícil mudar hábitos

Por que é tão difícil mudar hábitos, mesmo quando sabemos que eles estão nos prejudicando ou impedindo nosso crescimento ou a conexão com nossos sonhos?




Sabemos que, para a maioria das pessoas, é muito difícil mudar um hábito. Por que será? O que está relacionado às nossas rotinas que nos impede de realizar mudanças para melhor? Para a fisioterapeuta com foco em Saúde Integrativa, Frésia Sa, Talvez, a resposta esteja nas nossas crenças e nos nossos traumas.

Alguns números podem nos ajudar a compreender por que mudar hábitos é algo diferente para cada pessoa: com relação à questão de tempo, existe uma pesquisa realizada que muda um pouco a lógica que é apregoada nas redes sociais e que já foi tema de livros. Segundo um estudo da Universidade Colege London, com 96 participantes, que durante 84 dias realizaram mudanças de rotina em diferentes graus, existem, também, diferentes tempos para a adesão de hábitos.

“Para hábitos simples, como beber um copo com água todas as manhãs, o prazo de 21 dias, que é o mais conhecido, funciona muito bem”, explica Frésia, “entretanto, conforme o hábito vai sendo mais intenso, ou necessite de mudanças mais drásticas que mexam conosco de formas mais profundas, o prazo vai, também, aumentando”.

A média desse estudo foi de 66 dias, com picos de 84 dias, no caso de mudanças mais complexas, como realizar 50 abdominais diariamente. “Para nós, que trabalhamos com saúde integrativa, ou seja, que reúne todas as áreas da vida e que também investiga traumas, crenças, as mudanças precisam estar alinhadas com a saúde corpo-mente para acontecerem de formam mais natural e, portanto, rápida”, lembra Frésia.

Mas, o que são hábitos?

A fisioterapeuta explica: “o que conhecemos por hábitos são ações repetidas que realizamos numa sequência automática com uma frequência que se torna uma rotina. Esta capacidade mecânica de realizar libera a mente, o que facilita muito a ação do sistema nervoso, pois a força vontade dispende muita energia, nos ocupando de maneira muito significativa. Seria como quando aprendemos a dirigir, no início gastamos uma energia muito maior pensando em cada etapa de como fazer. Depois quando isto vira um “hábito” nossa mente fica livre para escutar uma música, conversar”, revela.

“Quase metade de tudo que fazemos são hábitos”, lembra Frésia, “portanto, se deseja transformar a sua vida, mudar os hábitos é um caminho bastante decisivo. Neste sentindo, usar o foco de maneira consciente para identificar que hábitos são construtivos ou limitadores para o seu propósito pode facilitar atingir a realidade que você deseja”.

Assim, a primeira decisão é identificar todas as características do padrão que deseja mudar na sua vida. os pontos principais que se deve analisar são: gatilho, rotina e recompensa. Então, o que desperta em você a ação mecânica? Como são as etapas destas ações? O que você ganha com esta repetição diária de ações?

Frésia explica que não há como eliminar um hábito completamente: “nesse sentindo, o mais inteligente seria substitui-lo. Para que você tenha sucesso nesta substituição é importante que você comece pequeno, isto é, escolha um hábito por vez e implemente pequenas novas ações repetidas e abuse das recompensas. Lembre-se você é aquilo que faz e pensa repetidamente, portanto escolha com bom senso aquilo que vai incorporar em sua vida, isto virá a ser um obstáculo ou um facilitador da vida que você tanto deseja”.

Quero mudar, mas minhas memórias não deixam

“Vamos pensar em um caso de alguém que tenha ouvido, a vida toda, que é preguiçoso, ou pouco esforçado, ou que nunca consegue nada do que quer. Desde criança. Essa crença, no caso, ficou gravada no inconsciente e essa pessoa possivelmente agirá, na vida, sem perceber, de forma preguiçosa e pouco esforçada. Não por vontade própria e, muitas vezes, nem mesmo por uma característica pessoal. Mas porque ela acredita que é assim”, revela a especialista.

Uma crença limitante pode ampliar o tempo de uma mudança de hábito ou, inclusive, invalidar a própria mudança! “O mesmo acontece com traumas. Alguém que sofreu um trauma em um assalto noturno, por exemplo, pode criar um hábito de não sair de casa à noite. E, caso o trauma não seja tratado, mudar esse hábito pode ser quase impossível. Estamos dando um exemplo prático, mas podemos ter traumas desconhecidos que nos limitam de forma inconsciente”, lembra Frésia.

Para ela, em casos como esses, o trabalho de Saúde Integrativa, que analisa todas as áreas da vida do paciente, e o uso da Microfisioterapia e do PSYCH-K®, por exemplo, que são ferramentas que Frésia utiliza, são fundamentais para tratar os traumas e as crenças e criar um programa de mudança de hábitos.


Fonte: Biointegral Saúde
Por: Frésia Sá