quarta-feira, 24 de outubro de 2018

Você encara o não como sentença ou desafio?


Quando nos deparamos com a palavra não em nosso caminho, seja na vida pessoal ou profissional, temos duas opções: encarar a situação como uma sentença ou como um desafio a ser conquistado. Particularmente, sempre encaro como um desafio. Um dos melhores exemplos que posso passar é como algumas crianças lidam com a questão. Diante de uma negativa, algumas choram, ficam tristes e se dão por vencidas, mas outras usam o não como uma alavanca para a busca do sim. Ficam mais determinadas, partem para outros artifícios e chegam a mudar completamente a abordagem para a conquista do tão esperado sim.

Quando trazemos essa realidade para a área profissional, temos que lidar com o não como um estimulante para alcançar nossos objetivos nas negociações. Para o vendedor, por exemplo, é uma excelente oportunidade de desenvolver técnicas para conquistar um cliente, já que ele é um dos profissionais que mais escuta a palavra não ao longo de toda a carreira. 

O não nos possibilita avaliar a situação de uma forma mais ampla, especuladora e nos força a encontrar um caminho diferenciado para que possamos chegar ao sim do triunfo. É preciso ter em mente que o diferencial entre uma vitória e uma derrota é como vamos lidar com os “nãos” que recebemos, para tentar encontrar uma saída cada vez mais assertiva no mundo dos negócios.

Todas as vezes que encontramos um desafio é fundamental lembrar que o não é um convite, é a premissa da busca pelo sim. O sim pelo sim de forma gratuita, não precisa de você, ele é autossuficiente. Por isso, a determinação, a inconformidade com o não é fundamental para nos manter vivos.  O não pode ser encarado como uma sentença ou como um desafio. Encare como um desafio!


Por: 
* Mário Rodrigues - diretor do Instituto Brasileiro de Vendas (IBVendas) www.ibvendas.com.br 

segunda-feira, 8 de outubro de 2018

Lifelong Learning – O poder do “não sei”


Uma característica fundamental daqueles que vivem num processo de vir a ser, aprendendo ao longo da vida, é perceber as necessidades, aquilo que ainda não sabe. Vivemos num tempo que não saber alguma coisa pode parecer sinal de fraqueza. Um líder tem que saber tudo? Um pai ou uma mãe tem que saber tudo? Um professor tem que saber tudo? A resposta mais provável na visão da maioria das pessoas é sim!

Quando despertamos para o que não sabemos, para necessidade de entender o que não conhecemos, abraçamos a oportunidade de pensar por novos ângulos e encontramos uma forma mais profunda de agir e de ser. Quando aprendemos o novo podemos compartilhar e alcançar novas respostas para as transformações que moldam o futuro.

"É preciso se deixar tingir pelas cores do que não sabemos."

De forma alguma quero dizer que devemos abandonar o que sabemos; quero dizer que temos que integrar dois mundos, aquele em que sabemos com aquele em que não sabemos. É preciso se deixar tingir pelas cores do que não sabemos, sair das respostas simples ou superficiais para construirmos maior profundidade a respeito do mundo que nos cerca.

Conversar de modo a ouvir mais que falar, de se surpreender com as visões de outras pessoas, conhecimento e experiências produzidas por estarmos juntos no despertar da nossa importância na construção do que está por vir. Somos uma série de encontros com o que não sabemos.

Por: Celso Braga
sócio-diretor do Grupo Bridge e professor supervisor pela Febrap


*Lifelong Learning (Aprendizagem ao longo da vida)