sábado, 7 de dezembro de 2019

Deus Vem ao Comum


Há uma palavra que descreve a noite em que Jesus veio: comum. Foi uma noite comum com ovelhas comuns e pastores comuns. E se não fosse por um Deus que gosta de juntar um “in” na frente do comum, a noite teria passado desapercebida. Mas Deus dança no meio do comum. Aquela noite ele fez uma valsa. E a noite nunca mais foi comum.

O anúncio foi primeiro para os pastores. Eles não perguntaram a Deus se Ele tinha certeza do que estava fazendo. Teólogos teriam consultado seus comentários. As elites teriam olhado para ver se alguém estava observando. Os bem sucedidos teriam olhado primeiro as suas agendas. Mas os anjos foram aos pastores. Homens que nem sabiam o suficiente para dizer a Deus que um messias não é encontrado numa manjedoura. Deus vem ao comum: porque sua ferramentas mais poderosas são as mais simples!


Tradução por:Dennis Downing
Em Inglês: “God Comes to the Common”
de “In the Manger”

Fonte: https://www.maxlucado.com.br/devocional-diario/deus-vem-ao-comum/

sexta-feira, 15 de novembro de 2019

As dores da vida moderna


Correria, tarefas demais, trânsito, necessidades “criadas”, a vida moderna nos bombardeia com uma quantidade sem fim de sistemas estressantes. Resultado? Ansiedade, insônia, síndromes, medicamentos anestesiantes e a busca de fórmulas milagrosas para viver melhor. Elas não existem, mas existe algo chamado mudança de comportamento. E você começar já, pelo seu próprio bem.

Tudo começa na nossa mente. Na verdade, nosso sistema inteiro de saúde está condicionado pelo que acreditamos ser bom/bonito/necessário. Acontece que essas crenças podem, também, não ser genuinamente nossas, mas geradas pelo senso comum, pelos códigos familiares e sociais em que estamos inseridos. Então, pensamos, por exemplo, que estar ocupados o tempo todo é sinal de produtividade. E adoecemos por isso. E será que essa é mesmo uma verdade?

Assim como a questão de uma agenda super atribulada, existem outros fatores conectados à modernidade, como estar conectados o tempo todo, estar sempre disponíveis, manter a casa, o corpo,  a vida em ordem, praticar exercícios, acordar cedo, dormir tarde, acompanhar as séries do momento, estar por dentro das últimas novidades, ter um carro do ano, o último modelo de celular e um computador turbinado. Só para fazer uma lista básica.

E aí, nós perguntamos: o quê, de tudo isso, faz realmente sentido para você. Será que é tudo realmente necessário, ou será que vamos adquirindo conceitos, aceitando necessidades, comprando, literalmente, saúde empacotada (de alimentos a medicamentos), sem pensar em quem somos, o que desejamos genuinamente e o quê, disso tudo, nos faz sentir felizes.

A infelicidade é uma das maiores causas das doenças modernas

Na verdade, muitos sentimentos podem ser confundidos com infelicidade e vice-versa. Nos sentimos, muitas vezes, tão cansados que podemos parecer, para nós mesmos, como infelizes. Ou então, estamos vivendo tão no piloto automático, sem ouvir e preencher nossos sonhos e desejos, que entramos em uma apatia perante o que nos acontece de bom.

Podemos apostar que existem situações boas no seu dia, talvez você esteja tão anestesiado que não esteja conseguindo ver. E aí, qual é a saída? Tudo precisa começar pela sua vontade. Quer mudar? Aí, sim, podemos te dar várias ferramentas. Desde as mais simples, como diminuir a lista de coisas a fazer no seu dia, na medida do possível, verificando o que é desnecessário ou pode esperar, ser grato pelo que você já tem e é, e buscar pessoas positivas para conviver.

Até algumas mais complexas, que podem investigar se você tem traumas ou crenças que ajudem nesse processo de se exigir demais e de se colocar em uma posição sacrificante, como se fosse esse tipo de atitude, de se cobrar e de sempre estar atarefado, fosse ser motivo de alguma recompensa no futuro. Procure técnicas que podem ajudar muito no seu processo de ser mais feliz.



Saiba mais em:
Fonte: BLOG BIOINTEGRAL SAUDE

segunda-feira, 21 de outubro de 2019

Brincadeiras contribuem para construção de vínculos entre pais e filhos


Além de assegurar a valorização de momentos cotidianos, a criança cuidada por meio do divertimento é mais feliz, afirma especialista
Brincar na infância é mais do que carregar boas lembranças para a idade adulta, é também uma forma de trabalhar o desenvolvimento da criança e um momento de interação entre os pais e filhos.

As atividades cotidianas da criança demandam tempo e atenção dos pais e, muitas vezes, acabam se tornando mais uma tarefa a ser concluída, uma “obrigação”. É importante que os pais consigam perceber que essas situações, na verdade, possibilitam a troca de afeto e a construção dos elos familiares – além de momentos de diversão.

“Muitos pais têm dupla jornada, ou seja, atividades dentro e fora de casa. E muitas vezes, com a correria do dia a dia, acabam não percebendo que momentos singulares fazem muita diferença na vida de seus pequenos. A conexão diária, além de ser valorizada pelas crianças, é considerada um pilar fundamental para o desenvolvimento infantil. E o brincar é uma das formas para essa conexão”, explica a psicóloga Rita Calegari, da Rede de Hospitais São Camilo de São Paulo.

As crianças tendem a participar de várias decisões sobre sua rotina, emitindo suas preferências e opiniões e podem, com a devida motivação, ajudar em várias tarefas por meio de brincadeiras. 

Como exemplo, Rita cita a possibilidade de a criança se recusar a escovar os dentes porque terá que deixar de fazer algo mais divertido naquele instante. “Neste caso, os pais podem transformar essa tarefa em algo mais lúdico, a fim de que o filho se sinta mais estimulado para tal atividade”. 

Outras ações podem ajudar na construção do vínculo entre pais e filhos. Entre elas a psicóloga destaca a leitura de histórias; os jogos de tabuleiro, em que os pais explicam as estratégias e como não depender da sorte para ganhar; a coleção de figurinhas, um hobby que pode facilitar a conversa e a troca entre pais e filhos. 

“Uma outra boa dica é o quebra-cabeça, porque funciona com crianças muito pequenas e também com os mais velhos”, ressalta a psicóloga. Segunda ela, atividades fora de casa também são importantes, como bola, bicicleta, skate, pião, corda ou até mesmo um tempo no parquinho, por exemplo. “Empurrar o balanço, acompanhar a subida na gaiola gínica, conhecida como trepa-trepa, ou simplesmente observar a natureza são alguns dos exemplos do que pode ser feito no tempo ao ar livre com as crianças.” 

Também há a opção de jogar adivinhações - uma brincadeira rapidinha que pode ser feita em qualquer lugar: no engarrafamento, na hora da refeição ou na sala de espera do médico, por exemplo.

A psicóloga explica que brincar com os filhos é importante para a saúde física e mental dos adultos também. “Ao brincar com nossos filhos ou outras crianças, resgatamos parte da nossa história e da criança que fomos um dia.”

Outro ponto que a especialista cita como uma maneira significativa na aproximação com os pequenos é pela alimentação. Segundo ela, o ato de cozinhar e de se alimentar estabelece oportunidades de diálogo e de exploração – desde a textura, sabor, cor e aparência do alimento até o resultado final, de compartilhar a mesa.

“A relação do indivíduo – seja criança ou não – com a comida, vai além do simples ato de se alimentar. Esse é um dos motivos para levar os filhos para cozinha e tornar o vínculo afetivo ainda mais forte, uma vez que este momento está intrinsecamente associado ao carinho”, afirma Rita.

Por fim, a psicóloga reforça a relevância de trazer a brincadeira para cada atividade relacionada ao cuidado diário. Além de assegurar que deixem os tablets e celulares de lado e valorizem cada momento do cotidiano com os pais, Rita afirma que a criança cuidada por meio da brincadeira e do lazer é mais feliz, pois ela acaba descobrindo que a felicidade não é um destino, mas sim um caminho.


Fonte: Máquina Cohn & Wolfe

quinta-feira, 19 de setembro de 2019

Como pintar um cheiro?


Vi a frase “Como pintar um cheiro?” escrita em inglês em uma parede do bairro da Baixada do Glicério, em São Paulo, SP. Fiquei pensando como essa proposta de percepção de mundo nos ajudaria a construir uma sociedade melhor. Não se trata apenas de ver com outros olhos, mas de sentir com outros sentimentos.

E o que isso significa? Em primeiro lugar, em uma sociedade cada vez mais tecnológica, temos que abrir espaço para a emoção. Nada contra o mundo digital, muito pelo contrário, mas substituir avaliações qualitativas apenas pelas quantitativas está matando a possibilidade de realizar algo diferente.

Ver uma caixa inteira ultrapassa a soma das partes que a integram. Significa ver um novo organismo, que geralmente a estatística não contempla.

Em segundo lugar, há o estímulo à criatividade. Todos falam disso e se declaram a favor, mas, na prática... como dizem... a teoria é outra. Pensar fora da caixa é geralmente não olhar para a outra caixa, no lugar de encontrar naquela caixa o que outros não conseguem ver. E essa busca por uma nova forma de pensar pode não gerar a simpatia.

Todos dizem que é bonito, mas poucos incorporam ideias que podem, de fato, ser transformadoras.

É fácil criar o discurso da inovação e, literalmente, vende-lo no mundo digital. O difícil é pintar o cheiro. Isso significa pintar de um novo jeito e cheirar de uma outra maneira. Mexe com, no mínimo, esses dois sentidos. E outros também estão envolvidos. Essa é a mágica. Falar dela é obrigação. Praticá-la é desafio.



Oscar D’Ambrosio é jornalista pela USP, mestre em Artes Visuais pela Unesp, graduado em Letras (Português e Inglês) e doutor em Educação, Arte e História da Cultura pela Universidade Presbiteriana Mackenzie e Gerente de Comunicação e Marketing da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo.

quinta-feira, 25 de julho de 2019

Falando sobre solidão

Por: Suely Barreto Litwinczuk - Psicóloga - membro da Comunidade Batista do Rio


A solidão quando se torna patológica, precisa de tratamento. A tendência ao isolamento torna as pessoas agressivas de difícil convivência, a solidão não nos permite um convívio social adequado. O solitário é um ser doente, que lança suas culpas e seus medos sobre os outros e teme encarar seu problema, pois isto implicaria em mudança.
O Senhor olha para mim! Tem pena de mim porque eu estou sozinho, sou pobre e fraco. O peso que há no meu coração fica maior a cada dia; por favor, livra-me dele, Tira-me das situações difíceis em que me encontro. Olha e vê minhas dores e meu sofrimento. Perdoa todos os meus pecados”.

“Não é bom que o homem esteja só”.

O ser humano foi criado como ser social, isto é, necessita do convívio com os de sua espécie. Deus nos fez assim e no gênesis fez a Declaração acima: “Não é bom que o homem esteja só”. Deus não nos fez para vivermos sozinhos, e a solidão causa uma sensação de desamparo, tristeza e desconforto. A pessoa solitária sofre, na medida em que não deseja a companhia dos outros, vive fechado em sua concha emocional, em sua caverna existencial, protegendo-se de suas fragilidades e emoções, com medo do confronto com a vida e com outras pessoas. Utiliza a solidão como defesa por que tem medo de se relacionar com os outros.

Existe uma solidão saudável, que é aquela em que nos retiramos do convívio social por algum tempo, para um encontro com Deus, como fez Jacó no vale de Jaboque: Ele fez passar seus servos, sua família e os animais e ficou só para encontrar-se com Deus e consigo mesmo. Este estar só leva o ser humano a olhar para dentro dele mesmo para conhecer-se melhor, para uma análise de sua vida, para estar cara a cara com Deus e de certa forma despir-se diante Dele. Poder falar com Deus de forma íntima, abrir seu coração, reconhecer suas mazelas, seus erros, fraquezas e pecados. Este estar a sós com Deus, faz com que o homem saia fortalecido do encontro, pois ali, será uma alma quebrantada, lutando para transformar sua vida. Jacó quando o anjo lhe perguntou o nome, respondeu: “Meu nome é enganador... mentiroso...” Mas a vida e o nome de Jacó saíram transformados, modificados neste encontro: “Já não te chamarás Jacó, mas Israel, porque lutaste com Deus e saíste vitorioso”.E a Palavra nos diz lá em Gênesis que Jacó saiu mancando, mudou sua maneira de andar. (Gen.32:22-31)

Existe a solidão patológica, que é aquela em que as pessoas não querem ou não conseguem sair das suas cavernas ou conchas é a solidão existencial, pessoas fechadas em si mesmas, de mal com a vida e com o mundo, pessoas que têm medo de encarar uma mudança, preferem viver em mediocridade com o que conhecem, do que arriscar uma mudança. Willian James afirma que os “seres humanos podem mudar sua vida mudando suas atitudes”

Jung diz que nossos conflitos com outra pessoa são quase sempre projeções de conflitos que existem no interior da nossa própria personalidade. Muitas vezes, com medo do conflito, é que nos escondemos em nossas cavernas emocionais.

A solidão também é algo assustador, quando crianças, tememos ficar sós e choramos quando papai e mamãe se afastam de nós, quando nos tornamos adultos, a coisa não muda muito. A solidão é alguma coisa doída e muitas vezes o medo de ficar só tem levado pessoas a relacionamentos desastrosos e aí surge a pior das solidões: A solidão a dois! Ocorre quando marido e mulher estão juntos na mesma casa, as vezes na mesma cama, mas estão sós. Aliás, como diz Marcelo Aguiar, “A solidão não é a ausência física de uma companhia humana. Na verdade é a constatação da ausência de relações SIGNIFICATIVAS com outras pessoas”. Isto cria um vazio existencial.

Já a solidão do idoso ocorre, devido à sua intransigência de aceitar mudanças, devido a isto, torna-se resistente às novidades e se enclausura no seu passado, trazendo à mente suas memórias que lhe trazem prazer e não o intimidam. Muitos idosos tornam a televisão sua aliada de solidão.

Nossas igrejas deveriam atentar para estes problemas e desenvolver programas para a terceira idade, onde os idosos pudessem de certa forma recordar “seus tempos”, com músicas e cânticos de um passado não tão distante. Formar um grupo de pessoas dispostas a passear juntas, se reunirem para tomar um lanche uma vez por mês, uma classe para este grupo na escola dominical, que falassem de assuntos pertinentes às suas necessidades atuais, professores que falassem uma linguagem adequada para ministrar estudos bíblicos interessantes e dinâmicos, pois o idoso é como criança, tem um foco de atenção concentrada pequeno. O importante nesta fase da vida, é que o idoso não se isole e viva uma vida física e espiritual com qualidade.

É importante dizer, que a solidão quando se torna patológica, precisa de tratamento. A tendência ao isolamento torna as pessoas agressivas de difícil convivência, a solidão não nos permite um convívio social adequado. O solitário é um ser doente, que lança suas culpas e seus medos sobre os outros e teme encarar seu problema, pois isto implicaria em mudança.

O cristão não pode ser solitário, pois Jesus é o Emanuel, o Deus conosco, o crente nunca está sozinho,o desejo de se isolar, não é saudável. Quando Elias fugiu e se isolou na caverna, Deus lhe disse: “Sai da caverna!” Deus não nos fez para a solidão, pois afinal ele disse: “Não é bom que o homem esteja só!”.


Fonte: www.seminariodosul.com.br

quarta-feira, 3 de julho de 2019

A Oração de Jabez



Jabez foi o homem mais respeitado de sua família. Sua mãe deu o nome de Jabez, dizendo: “Com muitas dores o dei à luz”. Jabez orou a Deus de Israel: “Ah, abençoa-me e alarga as minhas fronteiras! Que a tua mão esteja comigo. Me livrando do mal”. E Deus atendeu ao pedido. 
I Crônicas 4. 1 -11

Que benção descobrir o impacto dessa maravilhosa oração na vida de Jabez, mas também em nossas vidas (na prática).

Essa oração não está relacionada a prosperidade financeira, poder ou qualquer coisa que esteja relacionada diretamente a você. Esse é o segredo. Em tempos que as pessoas buscam a Deus como “ferramenta” para alcançar seus objetivos pessoais e crescimento próprio, a Oração de Jabez nos coloca na contramão de tudo isso.

“Ah, me abençoes”
É  a conclamação para a benção de Deus em sua vida todos os dias. Mas não é você quem determinará qual benção irá receber. Até mesmo se você receber da parte de Deus um NÃO, entenderá que isso é a benção de Deus.

“Alarga as minhas fronteiras”
Estar debaixo da benção de Deus levará você a querer mais desse mesmo Deus e mostra-lo ao mundo, às pessoas. Você quer ser mais influente espiritualmente? Seu ministério voará? Portas se abrirão? Pra você? Pro seu ego?  NÃO! Mas sim para abençoar vidas e para que a Glória seja  sempre do nosso Deus. Você será como um imã atraindo pessoas e problemas. Não tenha medo. Essa é a vontade de Deus para que essas pessoas sejam abençoadas por Jesus.

“Que a Tua mão esteja comigo”
É o seu pedido diante da incapacidade de sozinho continuar à frente de desafios que o Senhor tem te dado. É a presença do Espírito Santo enchendo sua vida. Você sabe que não tem condições de falar ou fazer, mas faz movido pelo Espírito Santo, igual o que aconteceu com Pedro e aquele aleijado na Porta Formosa. É o reconhecimento que o poder e o operar não está em você, mas no Pai.

“Me livrando do mal”
É reconhecer sua finitude e fraqueza, evitando o confronto, já que tudo o que você tem feito é invadir o quintal do inimigo das nossas almas, trazendo vidas para a luz. Você atrairá ódio e será perseguido. Mas não temas, esse é o caminho certo. Essa é a vontade de Deus.

Uma vida pautada nos princípios dessa oração é uma vida de relacionamento pessoal e profundo com Deus, na pessoa do Senhor Jesus Cristo. Suas prioridades mudarão. Sua mente mudará.

E sua igreja também, já que igreja “somos todos nós”


Por: Pr Lucas Ferreira - 1ª Igreja Batista em Batatais

segunda-feira, 10 de junho de 2019

Aprendendo a conviver com os erros


Não há nada mais tóxico em nossas vidas do que a culpa. Quando não nos perdoamos e não aprendemos a conviver com os nossos erros, tão humanos, corremos o risco de perder o melhor da vida, absorvidos por uma atitude de autoflagelo. Fuja desse comportamento!
Pode parecer mentira, mas muitos de nós se impõem sofrimentos, ou evitam tratar dores e doenças acreditando que elas são resultado de seus erros e, portanto, são merecidos. Essa atitude de autoflagelo, mesmo que inconsciente, pode ser o estopim de uma vida sem alegria, sem objetivos e com muito sofrimento autoimposto. Nossa dica é: trate seus medos, trabalhe suas culpas, aprenda a conviver com seus erros. Somos todos humanos e errar é uma premissa. Inclusive e até mesmo pela ciência, errar é considerada a melhor forma de aprender.
Todo eureca surgiu de uma série de erros. Na ciência, um acerto teve, antes, múltiplas tentativas, e essa tipo de ação é totalmente compatível com as maiores descobertas. Muitas delas, inclusive, surgiram de um erro. Um cálculo que não tinha sido pensado, uma combinação de fatores que foi feita por acaso. Algo que poderia ter sido um erro e foi, no final das contas, uma grande descoberta.
Sem o erro, seguiríamos estáticos, sem ir em frente, esperando apenas pelos momentos seguros para agir. E eles são poucos, a maior parte dos movimentos que fazemos são apostas nas nossas ideias, nos nossos instintos, no que chamamos de feeling e que nada mais é do que estarmos sintonizados com o que fala diretamente aos nossos corações. E, mesmo assim, vamos errar. Ainda bem, porque saber o que não dá certo é o primeiro passo para começar a acertar!
Aprender a conviver com os erros nos traz liberdade
Quem quer acertar o tempo todo vive sob o guarda chuva do estresse e do medo. Estresse porque se impõe a necessidade real de não errar jamais. No íntimo, sabendo ser impossível, vive diante da possibilidade do erro, o que provoca medo. O estresse e o medo são dois inimigos cruéis da estabilidade e do crescimento. Só temos o terreno fértil para plantar coisas boas na vida se nos sentimos relaxados e livres.
Evitar o erro é estagnar. Por isso mesmo se diz que coragem não é a ausência do medo, mas é agir mesmo com medo. É ir lá e fazer, sabendo que há 50% de chances, sempre, de acertar. Se permitir é proporcionar uma vida mais tranquila e sem sobressaltos. E aprender a conviver com os erros é lidar da melhor forma com seus fracassos. Não deu certo? Tente novamente.
Quem deseja ter mais coragem mais vive preso na energia de culpa por erros cometidos pode precisar de ajuda. E não hesite em procurar! Se quiser, estamos aqui, prontos para usar diversa ferramentas para descobrir de onde vêm os seus medos, quais crenças limitantes impedem você de agir e onde estão guardados seus maiores potenciais. Nós podemos ajudar você a conviver com seus erros, para fazer deles o caminho dos seus maiores acertos.
Fonte: Blog Biointegral Saúde

quarta-feira, 22 de maio de 2019

Meus trechos de ‘A Coragem de ser Imperfeito’ – Brené Brown



- Vulnerabilidade não é franqueza; e a incerteza, os riscos e a exposição emocional que enfrentamos todos os dias não são opcionais.

- Estamos aqui para criar vínculos com as pessoas.

- Parece que nós, seres humanos, temos uma tendência para definir as coisas pelo que elas não são, sobretudo quando se trata de experiências emocionais.

- Viver plenamente, quer dizer abraçar a vida a partir de um sentimento de amor-próprio.

- Não precisamos ser perfeitos, mas temos que estar atentos e comprometidos para alinhar nossos valores com nossas atitudes.

- Somos convocados a viver com ousadia cada vez que fazemos  escolhas que desafiam o ambiente social de escassez.

- Longe de ser um escudo eficaz, a ilusão de invulnerabilidade desencoraja a reação de quem teria fornecido uma proteção genuína.

- 3 lições sobre a alegria e luz: 1) A alegria nos visita em momentos comuns; 2) Seja grato pelo que tem; 3) Não desperdice a alegria.

- Quando estamos desmotivados, nós não nos mostramos, não contribuímos e deixamos de nos importar.

- Quando uma instituição deixa transparecer que é mais importante proteger a reputação de um sistema e dos que detêm o poder do que proteger a dignidade humana de indivíduos ou comunidades, temos certeza de que a vergonha neste lugar é sistêmica, que o dinheiro governa a ética e que ninguém assume responsabilidades.

- É tão errado negar o que é possível quanto negar o problema.

- Assuntos não podem ser encerrados com rapidez, sem feedback, sem crescimento, sem aprendizado e obviamente sem mudança alguma.

- Quando se esta sob pressão, pode ser muito difícil manter a mente equilibrada para oferecer um retorno de qualidade.  

- Ninguém é capaz de receber feedback ou assumir responsabilidade por alguma coisa quando está sendo duramente criticado.

- Ser honesto e transparente é a chave do sucesso em todas as áreas da vida.

-  Você é o adulto que deseja que seus filhos se tornem um dia?

-  A incerteza sobre como criar filhos pode despertar em nós sentimentos que vão da frustração ao terror.

- Não há dúvidas de que nosso comportamento, nossos pensamentos e nossos sentimentos estão tanto dentro de nós quanto  são influenciados pelo ambiente.

-  O que somos ensina mais a criança do que o que dizemos, portanto precisamos ser o que queremos que nossos filhos se tornem (Joseph Chilton)

-  A vergonha corrói a parte de nós que acredita que podemos fazer melhor e nos tornar pessoas melhores.

- As experiências de vergonha na infância afetam nossa auto estima e mudam quem somos e a maneira como nos enxergamos.

- Viver com ousadia significa encontrar nosso próprio caminho e respeitar o que essa busca representa para outras pessoas.

- Encaixar-se tem a ver com avaliar uma situação e tornar-se quem você precisa ser para ser aceito. A aceitação, ao contrário, não exige que você mude, ela exige que você seja quem realmente é.

- A compaixão se torna real quando reconhecemos a humanidade que compartilhamos.

- As vezes a coisa mais importante e mais corajosa a se fazer é simplesmente comparecer.

- Viver com ousadia não tem nada a ver com ganhar ou perder. Tem a ver com coragem. Em um mundo onde a escassez e a vergonha dominam e sentir medo tornou-se um hábito, a vulnerabilidade é subversiva.





sexta-feira, 26 de abril de 2019

Depressão, não deixe o tempo passar

A depressão é doença muito comum nos dias de hoje e ainda tem gente que acha que é totalmente imune ou então que pode ser frescura, né? Mas a questão é que estamos cada vez mais sozinhos e isso abre um espaço fértil para que a depressão comece a surgir. Como cuidar para que isso não aconteça? 


Considerada um dos males do século e uma das doenças mais frequentes da modernidade, a depressão pode ser uma decorrência dos tempos corridos e online que vivemos, com relações líquidas e a sensação de que estamos sempre sozinhos. Segundo o fisioterapeuta Sergio Bastos Jr., a saída é detectar cedo e não deixar o tempo passar. Entenda por quê.



“O grande segredo do combate à depressão é estar aberto para detectá-la e não deixar o tempo passar”. As palavras são do fisioterapeuta Sergio Bastos Jr, que realiza um trabalho amplo de saúde integrativa, aliando várias técnicas em busca de uma maior qualidade de vida para seus pacientes. “Quando mais cedo conseguimos identificar o que nos machuca e combater a solidão emocional, mais rapidamente podemos reverter o quadro”, enfatiza ele.

Mas, em tempos tão conectados, por que tanta depressão? Talvez a resposta esteja exatamente nisso. “Vivemos online, e esquecemos, cada vez mais, das relações reais. Estar sozinho não é nada bom para quem desenvolve um quadro de depressão”, explica Sergio, que continua: “o mundo conectado da atualidade nos dá a falsa impressão de que estamos sempre acompanhados. Sabemos tudo que acontece com nossos “amigos” de facebook, temos centenas de “seguidores” no Instagram. Não estamos sós, certo? Errado. Na hora em que precisamos de real companhia, muitas vezes não temos com quem contar”.

As relações estão cada vez mais líquidas. Você sabe o que isso significa? O termo cunhado pelo sociólogo polonês radicado na Inglaterra Zygmunt Bauman diz respeito à mudança constante nos nossos desejos e no modo de pensar devido à disponibilidade de informação trazida pelas redes sociais. Desejamos algo, nos satisfazemos e partimos para outro desejo. E essa inconstância acaba interferindo diretamente nas nossas relações. “Somos eternos insatisfeitos, se não aprendemos a olhar para dentro”, lembra Sergio.

O fisioterapeuta lembra que estamos cada vez menos dispostos a nos empenhar para resolver problemas: “está difícil? Descarta e parte pra outra”. Parece simples e fácil de lidar, mas essa superficialidade está nos deixando cada vez mais sozinhos, tendo que lidar com fantasmas que se acumulam em nossa emoção. E uma das consequências são os crescentes quadros de depressão.

A depressão nem sempre vem da solidão

Mas só quem fica sozinho fica deprimido? Sergio explica que não: “há pessoas que jamais imaginamos que desenvolvam algum quadro depressivo, porque vivem entre amigos, estão sempre em festas, sempre sorrindo. Mas, geralmente, há uma dificuldade imensa de lidar com as próprias emoções, com as dúvidas e incertezas que a vida traz e há, também, uma necessidade muito grande de agradar, de seguir um modelo. Quando entendemos que isso não é possível, criamos defesas que fecham nossos sentimentos”.

Não estou feliz no trabalho, mas faço o que minha família sempre sonhou, não estou feliz no relacionamento, mas ao menos eu tenho um, não moro onde gosto, não me visto como queria, não sou quem eu realmente sinto ser, mas faço tudo que posso para ser aceito. Qual a consequência desse emaranhado de ações não desejadas pela nossa emoção? Segundo o fisioterapeuta, sentir-se cada vez mais só.

“Se não posso falar o que realmente sinto, aprendo a sufocar meus sentimentos, minhas visões de mundo e essa é, certamente, a pior solidão. É aquelas que nos faz sentir desamparados mesmo quando estamos sempre com gente em volta. Entra aí a necessidade de autoconhecimento e do desenvolvimento do amor próprio, da fortaleza do próprio caráter e da certeza das escolhas de vida”, lembra Sergio.

Por isso, terapias são uma ajuda e tanto. Porque dão o suporte que, muitas vezes, a pessoa com depressão não encontra na família. É preciso gerar mudança de hábitos, mas, para isso, é preciso incentivo. Até que a pessoa aprenda a ser seu próprio incentivador, ela vai precisar de alguém que a ajude a perceber o melhor em si. E, quanto mais rápido isso acontecer, melhor.



Fonte: Biointegral Saúde
www.biointegralsaude.com.br

quinta-feira, 11 de abril de 2019

A importância de aprender a respeitar a própria verdade



Segundo a fisioterapeuta, que realiza um trabalho de Saúde Integrativa, quebra de traumas e crenças limitantes, a pior atitude que podemos tomar diante da vida é esquecer de viver a própria verdade. Essa atitude sufoca nossos desejos, nossa personalidade e adoece as nossas emoções.

Querer agradar o mundo pode nos levar a desrespeitar a nossa verdade. Aquilo em que realmente acreditamos, que fala mais alto aos nossos corações. Segundo a fisioterapeuta Frésia Sá, pode parecer bobagem pensar nesses termos quando temos um bom emprego, uma vida estável, família, mas ela lembra: “quantas vezes nos pegamos sentindo a falta de algo que não sabemos explicar”?. 

A explicação pode estar na quantidade de vezes por dia em que fazemos algo que realmente desejamos, ao invés de apenas cumprir convenções sociais.

Desejar morar no campo e viver na cidade grande, querer conhecer o mundo, mas sentir-se preso a um emprego estável e contas a pagar, ter um talento incrível, mas sufocá-lo porque isso não dá dinheiro são exemplos de situações mais corriqueiras do que imaginamos e que cada vez mais ganham destaque em nossas vidas, cada vez incomodam mais. 

Frésia explica: “às vezes, o incômodo não vem como uma tomada de consciência de que estamos em falta com nossos próprios desejos, mas como uma dor inexplicável e uma doença que aparece do nada. Será?”, questiona. “Eu falo sempre de crenças limitantes, porque acredito que existe um código de conduta que é regido silenciosamente por verdades que criamos ou nos foram impostas e que nem sabemos que existem. 

Nem sempre é fácil detectar os motivos pelos quais deixamos nossos sonhos, nossa própria verdade, de lado. Por isso, procurar ajuda é fundamental”, lembra a especialista.

Mas é preciso “virar a chave”, segundo ela, para que possamos entender se o que desejamos é verdadeiro e se nossos medos são reais ou se não foram herdados de um código familiar ou social. “Quando tomamos consciência, seja pelo autoconhecimento ou pela busca de uma cura para dores e doenças, geralmente passamos a ver o mundo de outra forma, nos sentimos mais livres para tomar decisões diferentes”.

Por isso, Frésia enfatiza: “pense e avalie: você vive a sua verdade? Onde mora, no que trabalha, a vida que constrói é realmente aquilo que você deseja e enxerga como sendo seu? Sua vida tem a sua assinatura, você está satisfeito? Se sim, ótimo. Mas, se a resposta for não, talvez esteja na hora de rever suas decisões e começar a trilhar um caminho mais condizente com o seu eu interior”.



Fonte: Biointegral Saúde
https://blogbiointegralsaude.wordpress.com

sexta-feira, 22 de março de 2019

ORAÇÃO DA SERENIDADE


(Pôr do Sol em Maceió-AL)

Concedei-me, Senhor a serenidade necessária

Para aceitar as coisa que não posso modificar.

Coragem para modificar aquelas que posso e

Sabedoria para conhecer a diferença entre elas.

Vivendo um dia de cada vez

Desfrutando um momento de cada vez

Aceitando que as dificuldades constituem o caminho à paz

Aceitando, como Ele aceitou

Este mundo tal como é, e não como eu queria que fosse

Confiando que Ele Acertará tudo

Contanto que eu me entregue à Sua vontade

Para que eu seja razoavelmente feliz nesta vida

E supremamente Feliz com Ele eternamente na próxima.


Reinhold Niebuhr



Sobre a Oração da Serenidade

Oração da Serenidade foi escrita pelo teólogo e escritor americano Reinhold Neibuhr (1892-1971).
A oração da serenidade foi impressa pela primeira vez em 1950, mas a mulher de Reinhold disse que ele já tinha escrito a oração em 1934.
As primeiras quatro linhas da oração da serenidade fazem parte do texto original e o restante foi adicionado mais tarde por um autor desconhecido.
Na primeira (e mais famosa) estrofe, existem três pedidos a Deus: por serenidade, coragem e sabedoria:
 As duas primeiras linhas da oração pedem serenidade para aceitar as coisas que não podemos mudar sozinhos (serenidade).
 A terceira linha pede coragem para superar as coisas que podemos (coragem).
 A quarta linha pede discernimento para saber quando aceitar uma situação ou quando enfrentá-la (sabedoria).

O significado da segunda parte da oração da serenidade:

O tema da segunda estrofe da oração da serenidade pede contentamento na vida do dia a dia.
É uma oração para a aceitação de dificuldades mas também é uma oração de confiança em Deus, a confiança de que ele trará paz e felicidade.
A oração da serenidade termina com olhar para a vida eterna, com a certeza de que depois desta vida, no paraíso, com Deus, nós seremos supremamente felizes por toda a eternidade.
Os alcoólicos anônimos, e outros grupos de ajuda mútua, utilizam muito a oração da serenidade em seus programas de recuperação.
A oração da serenidade é conhecida por muitos nomes, por exemplo “oração alcoólicos anônimos”“oração do AA”“serenidade, coragem e sabedoria”“concedei-me, senhor a serenidade” e “oração da serenidade”.

Meditação sobre a Oração da Serenidade

Para ajudar a entender a oração.

Concedei-me, Senhor a serenidade necessária para aceitar as coisa que não posso modificar.

Serenidade é um estado calmo, pacífico e livre de stress. Comece se acalmando e durante este tempo ofereça a Deus os pensamentos ansiosos do dia, ou qualquer preocupação que você tenha no momento.

Coragem para modificar aquelas que posso

O apóstolo Paulo escreveu: “quando sou fraco, então é que sou forte”. Pense em todas as áreas da sua vida onde você está falhando, e onde você quer ver mudança. Peça a Deus por coragem e força para superar esses problemas. Medite sobre seus problemas e permita que a luz de Deus ilumine o seu ser com força e esperança.

E Sabedoria para conhecer a diferença

Pois o Senhor é quem dá sabedoria; de sua boca procedem o conhecimento e o discernimento. – Provérbios 2:6
Em última análise, tudo vem do nosso Deus no céu, as roupas que vestimos, a comida que comemos, as nossas famílias e entes queridos, e o próprio alento em nossos corpos. Dê graças a Deus por sua bondade e sabedoria e peça que ele te ilumine. Ofereça sua vida a Deus e permita que ele te leve pelos caminhos onde a mudança é possível. Peça a ajuda de Deus em todas as áreas da sua vida onde as coisas estão difíceis agora.

Serenidade, Coragem e Sabedoria

A partir de sabedoria, somos levados de volta para a serenidade que é um lugar de descanso e calma. Quando terminar a oração fique mais um minuto meditando sobre a paz de Deus. Permita que essa paz se aposse de todo o seu ser.
E a paz de Deus, que ninguém consegue entender, guardará o coração e a mente de vocês, pois vocês estão unidos com Cristo Jesus. – Filipenses 4:7

E, se algum de vós tem falta de sabedoria, peça-a a Deus, que a todos dá liberalmente, e o não lança em rosto, e ser-lhe-á dada. – Tiago 1:5

quarta-feira, 6 de março de 2019

Afinal, quem é a mulher “superbonita”?




Temos vivido em sociedades que cultuam cada vez mais a beleza exterior. Por isso, muitas pessoas estão de mal com suas imagens refletidas no espelho e, às vezes, se sentem inferior, gastando, por isso, o que tem, na ânsia de vestir-se e se “ajeitar” como dita a moda.

Mas hoje quero-lhes trazer uma reflexão diferente sobre o conceito de beleza. Algo que escutei recentemente do mestre em Ciência da Religião e também escritor Ed Rene Kivitz e que me despertou para compartilhar com todos, sobretudo todas, uma história diferente que tenta quebrar com a síndrome da Branca de Neve: “Espelho, espelho meu, existe alguém mais botina do que eu?”.

Vamos falar sobre os padrões de beleza da alma, aquela que faz uma pessoa ser, segundo ele, “superbonita”.

De acordo com os estudos do escritor  Ed René Kivitz, a mulher “superbonita”:

Sabe o poder que tem e o usa com bom senso, em favor do bem-estar coletivo, ajudando a colocar as coisas em ordem;

Transforma o feio em bonito. É positiva. É capaz de transformar uma situação desfavorável em favorável para si e para os que estão ao seu redor;

Tem lucidez, bom senso e sabedoria;

Tem saúde e equilíbrio emocional. Não coloca a perder os seus ambientes de afeto;

Tem atitude. É protagonista da sua vida e do que acontece ao seu redor. É proativa, toma iniciativa para resolver os problemas. Se cuida e busca ajuda quando precisa;

Prescinde do homem que tem, ou seja, dispensa, abre mão daquilo e daqueles que tentam destruí-la ou machucá-la;

Não se posa, nem se torna vítima. Não se acomoda e nem se submete a uma relação de intenso sofrimento. Ela assume o protagonismo da sua vida, toma as rédeas e age;

Tem senso de oportunidade e não está acomodada nas suas condições desfavoráveis. Deixa claro os investimentos e as expectativas com suas ações;

Não é vulgar, grosseira, rude. É sim firme, mas com amorosidade e gentileza;

Tem senso de valor, sabe manipular riquezas e abrir mão de determinadas riquezas em benefícios de algo muito maior;

É capaz de se humilhar sem se desvalorizar. É capaz de dominar uma situação, de virar o jogo, ser astuta, sem ser maquiavélica e destrutiva. É estratégica, lúcida, sensata, sabe do seu valor e por isso, não teme se humilhar, quando necessário;

Ajuda a fazer este mundo habitável e a transformar a casa em um lar. Ajuda as pessoas a florescerem em sua volta. Edifica a sua vida e a vida de outras pessoas.

Estas foram algumas descrições sobre a beleza da alma de uma mulher. Beleza que não se enxerga no espelho, que não se compra em lojas, mas se transforma de dentro para fora.

Tem muita mulher feia – de acordo com os padrões da sociedade – que se torna “superbonita”. Não por uma beleza externa possível de ser admirada, mas uma beleza interna, que pode ser desejada, especialmente, por pessoas também “superbonitas”. Porque só um “superbonito” consegue enxergar outro “superbonito”.

Meu desejo, assim como o de Ed Rene, quando falou sobre isso, é que nossas relações humanas não sejam de corpos e estéticas, mas de pessoas “superbonitas”.

Que possamos economizar um pouco do dinheiro ganho em nosso suado trabalho (que são gastos em excessos de roupas, acessórios, maquiagens, etc. de forma desnecessária) e cuidemos da nossa alma, das nossas relações.

Que possamos ser “superbonitas” no nosso dia-a-dia!

Por: RACHEL MATOS (IPC Digital)