quarta-feira, 29 de março de 2017

Valores

Paulo respondeu: “Em pouco ou em muito tempo, peço a Deus que não apenas tu, mas todos os que hoje me ouvem se tornem como eu, porém sem estas algemas” (At 26.29).

Conta-se uma fábula de um príncipe que se orgulhava de sua coleção de 12 pratos de porcelana rara. Certo dia, o seu zelador, em um momento infeliz, sem querer quebrou uma das peças. Tomando conhecimento do desastre e possuído pela fúria, o príncipe condenou-o à morte. Às vésperas da execução, um sábio apresentou-se ao príncipe e pediu para ver os pratos. Ele aproximou-se da mesa e, num gesto inesperado, puxou a toalha com as porcelanas preciosas, atirando-as bruscamente sobre o piso de mármore, arrebentando-as todas. Então disse: – Pronto, meu senhor, assim fica resolvido o problema da sua preciosa coleção. Agora podeis mandar matar-me. Sacrifico-me em benefício dos que iriam morrer no futuro, quando cada uma dessas peças fosse quebrada separadamente.

Podemos achar um absurdo alguém valorizar mais um prato do que uma vida, mas vivemos em um mundo de valores invertidos, de atitudes semelhantes à desta fábula. Hoje muitos valorizam mais os bens do que a vida humana. É mais comum ver pessoas impacientes do que tolerantes. Gente com muitas posses, mas cada vez mais insatisfeita. Pessoas cultas, mas mesmo assim nada sábias. Um mundo de muitas extravagâncias e exageros, mas pouca fé e piedade.

Ver o mundo assim causa tristeza. Ficamos decepcionados com a atitude de muita gente. Mas, em vez de ficar desanimados com o gênero humano, devemos lembrar que Cristo se entregou por nós a fim de nos libertar desta maldade. Em um mundo que perdeu seus valores, devemos renunciar ao egoísmo e viver de maneira sensata e piedosa, falando do amor de Deus a quem estiver distante dele e dedicando-nos à prática das boas obras. Se for necessário, que quebremos alguns pratos e soframos as consequências em benefício de outros. – HSG

Valorize o que tem valor para Deus.


Extraído: Devocional Presente Diário 2017 - RTM

quinta-feira, 23 de março de 2017

Cura Emocional


Ele foi rejeitado desde o ventre de sua mãe. Filho de um relacionamento extraconjugal de seu pai com uma prostituta, cresceu marcado pela rejeição da sociedade, além de ser taxado de bastardo pelos próprios irmãos. Expulso de casa pelos familiares, fugiu para uma região desértica e sem vida, como se dissesse a si mesmo que não merecia viver num lugar melhor. Rejeitado pelos outros, agora era ele quem rejeitava a si mesmo! Esta é a vida de Jefté, e sua história é contada no livro de Juízes, capítulos onze e doze.
No entanto, esta também é a história de muitas outras pessoas que têm provado de diversas maneiras a experiência da rejeição. Feridas causadas pela traição, abandono, abusos de autoridade, cravam em nossas almas cicatrizes que penetram até o profundo do nosso ser, e que podem, caso não sejam tratadas gerar enfermidades espirituais ainda mais sérias.

A história de Jefté, no entanto, não termina com suas feridas, pois sofreu uma profunda reviravolta operada por Deus. A Bíblia fala que o povo amonita oprimia a nação de Israel, e o único lider militar capas de levar a nação à guerra, e vencer os amonitas, era Jefté. Suas feridas o haviam forjado para aquele momento.
Havia um propósito divino com todas as intempéries que ele havia passado, pois sua rejeição o levou a se tornar um grande líder militar, e depois, num tempo de opressão o tornou o grande libertador de sua nação. Jefté levou Israel a vitória! A Bíblia fala que ele, antes de ir à batalha, abriu seu coração e expôs as suas mágoas a Deus. Por isso Jefté estava preparado! Quando expomos nossas feridas ao médico dos médicos, Ele nos cura! Jefté também percebeu o seu valor naquele momento de crise, e deixou suas lamurias de lado, e abraçou o propósito de Deus para a sua vida.

Jesus nunca disse que não teríamos problemas nesta vida. Muito pelo contrário pois Ele afirmou que teríamos sim aflições. No entanto, tal qual um pastor de ovelhas trata cautelosamente as feridas causadas pelas pedras e espinhos em suas ovelhas. Jesus caminha diariamente conosco, e com seu bálsamo espiritual, derrama cura em nossas feridas, trata corações, conserta relacionamentos e cicatriza feridas abertas.

Quando abrimos nossa alma a Deus, e entendemos o propósito divino para as nossas vidas, como Jefté, realmente experimentamos cura!

Que DEUS te abençoe.


Por:  Pastor Eliezer Magalhães - Revista da PIB de 06/06/2010 -

terça-feira, 21 de março de 2017

Quando sua Vida Devocional #Fail


Por: Marcos Botelho
Quando vamos conversar sobre vida devocional, hábitos de leitura bíblica e oração, quase sempre ouço a mesma desculpa, que por sinal é a que eu uso, não tenho tido tempo para ler a palavra e falar com Deus.
Limitamos nossa vida em orações rápidas em cultos, antes de dormir e comer e, lemos a Bíblia em brevíssimas paradas programadas no dia.
Mas um tempo atrás tomei um susto em uma visita que fiz a um amigo doente, ele tinha sofrido um acidente que o deixou em uma cadeira de roda, não saia de casa, não podia fazer o que fazia antes, tinha todo o tempo do mundo.
Foi quando perguntei como estava este lado da vida dele, de leitura da palavra e de oração e ele falou para mim, triste, que não fazia, sempre procrastinava, arranjava outras prioridades e estava percebendo que no fundo ele não tinha prazer em se relacionar com Deus.
Sei que este meu amigo era um servo de Deus e, por esta certeza, foi que me entristeci.
Comecei a ver o tanto que nos enganamos neste assunto, pois sempre temos tempo para ficar online.
Culpamos nosso trabalho, ritmo de vida, falta de ambiente, a TV, a internet, ou melhor, culpamos a falta de tempo, mas não vemos que o verdadeiro motivo é que não temos prazer nas coisas do Senhor, não é nossa prioridade o relacionamento com Deus, nosso coração não se importa o suficiente se não esta perto de Deus.
Entender o verdadeiro motivo pelo qual não nos relacionamos com Deus, irá nos humilhar sim. Mas será o primeiro passo para um relacionamento sincero com o Pai. Um passo para uma maior dependência Dele.

quinta-feira, 9 de março de 2017

OS BENEFÍCIOS DE DEDICAR MAIS TEMPO PARA OS FILHOS



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Pesquisa realizada em Israel aponta que os pais só disponibilizam 14 minutos e meio para suas crianças
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 Por: Rabino Samy Pinto

Dedicar um tempo adequado para os filhos se tornou uma grande luta para os pais nos dias de hoje. Eles passam o dia no trabalho, e quando chegam em casa têm que se dividir com os afazeres do lar, o descanso, as mídias sociais e as crianças, essas cada vez ganhando menos horas de atenção dos seus responsáveis. Uma pesquisa realizada em Israel, pelo professor Amos Rolider, aponta que os pais dedicam apenas 14 minutos e meio por dia a suas crianças no país, uma queda alarmante se comparada há 20 anos, em que disponibilizavam duas horas por dia.

Os dados são preocupantes, já que os pais deveriam desempenhar uma das tarefas mais elementares do homem na terra, que é cuidar de seus descendentes e passar valores para eles. Afinal de contas, de todos os seres vivos, o homem é o que mais depende do seus ancestrais. O Rabino Samy Pinto, responsável pela Sinagoga Ohel Yaacov, compartilha um pouco da sabedoria milenar judaica e destaca os benefícios de disponibilizar um grande período de tempo para as crianças e adolescentes, e também as consequências de ser ausente na vida deles.

Gere amor e seja um modelo
Não se encontra entre os seres vivos relações tão fortes entre pais e filhos, marido e mulher, irmãos e, até mesmo, relação com os avós, como nos seres humanos. Diferente dos outros seres, em que seus filhotes criam dependência muito mais rápido, o homem tem uma dependência maior de seus progenitores. E a dedicação de tempo dos pais para com a criança gera um fenômeno muito interessante: o amor. “A dependência gera o amor. Aquele que doa produz amor, e aquele que recebe produz admiração. Vê naquele que doa modelo educativo”, comenta Samy.
Essa admiração, consequência do amor criado, fará com que a criança e o adolescente vejam nos pais um modelo significativo a seguir, ele vai poder andar, transformar e melhorar o mundo, porque a dependência gerou nele um ser amado, pronto para atuar na sociedade. “Essa pesquisa dos 14 minutos e meio nos dá um alerta, a falta de tempo para com os filhos fará com que eles saiam desta relação muito desequipados, inseguros e suscetíveis a uma série de influências não desejáveis dentro da sociedade”, comenta o rabino Samy.

Seja um porto seguro e não um fornecedor de presentes
Hoje em dia, uma característica muito presente nos lares é que pai e mãe trabalham fora, isso faz com que exista um cansaço dentro do lar. Os pais já chegam exaustos em suas casas, trazendo menos tempo de convivência, e menor disposição física e emocional para tratar os filhos. Em muitos casos, essa ausência causa nos pais o sentimento de culpa, que, para compensar, acabam retirando limites e criando uma situação de presentes e de mimo para que as crianças apreciem eles. “Sem limites e com excesso de presentes, nós criamos, ao invés de filhos, príncipes e princesas tiranos. Porque eles nos exigem cada vez mais, não no aspecto intelectual e emocional, mas sim no aspecto material”, adverte o rabino.

Outra consequência negativa, da tentativa de compensar a ausência, é a crise de autoridade dos pais, tornando as crianças e adolescentes mais agressivos. “Um bom tempo dedicado aos nossos filhos fará com que eles nos vejam, na concepção original do modelo educativo, como um porto seguro para ajudá-los a alçarem voos”, completa.

Desligue a TV e o Smartphone
Não é somente o fato de que pai e a mãe trabalham fora e chegam cansados em casa que diminui a disposição deles de se dedicarem aos seus filhos. Recentemente, os aparelhos eletrônicos ganharam grande espaço na vida das pessoas, e o uso inadequado e exagerado deles vem substituindo o tempo precioso para se estar com as crianças. De acordo com o rabino Samy, “Cada vez mais, as horas que poderiam ser usadas para estreitar um bom relacionamento com os filhos, estão sendo usadas para sites de relacionamentos, e outras atrações eletrônicas disponíveis no mundo da Internet”.

Para a sabedoria milenar judaica, o melhor educador de um ser humano é o seu pai e sua mãe. “Eles são insubstituíveis e intransferíveis, não se pode passar está missão para qualquer outro. São eles que têm todas as condições de trabalhar como modelos, com tempo, para entregar ao mundo homens e mulheres que poderão fazer a diferença na sociedade”, conclui o Rabino Samy Pinto.



segunda-feira, 6 de março de 2017

Brilhar Como Estrelas


Você já teve oportunidade de olhar para o céu numa noite estrelada?  Já pensou em  como o brilho das estrelas faz toda a diferença no azul escuro do céu? Tentou imaginar como o céu ficaria se não houvesse estrelas? Com certeza, seria muito sem graça, e provavelmente ninguém olharia para cima nas noites quentes de verão, porque tudo já seria muito conhecido.
Mas, com as estrelas a enfeitar o céu, tudo é diferente! 
Numa  noite  estrelada, a  claridade  das  estrelas sempre traz novas nuances,  novos espaços para descobrir e desenhos imaginários a  realizar    sensações  que nos  fazem  sonhar  acordados e agradecer a  Deus por ser  tão  criativo  e  meticuloso, por pintar o céu com  uma  imensidão  de  pontinhos  luminosos  que  enriquecem o azul escuro.
Provavelmente   Paulo deve  ter  pensado  nessa experiência  quando  nos comparou  com estrelas do  universo  no  meio  de uma   geração   perversa. Se  olharmos  para  o  céu escuro   e   imaginarmos que  cada  estrela  tem  um propósito  definido,  uma missão  única,  que  mais ninguém pode realizar por ela,   podemos   compreender  completamente  o que  deus  deseja  de  suas estrelas   humanas:   que sejam instrumentos únicos, especiais  e  irrepetíveis  do  grande amor de  Deus por toda  a  humanidade,  que vive  oprimida  nas  sombras  de  uma  vida  vazia, sem brilho, esquecidos em suas lutas diárias, solitários, vivendo de forma perversa e degradante. Você  e  eu,  pequenas estrelas  no  universo  de Deus,  temos  um  chamamento   específico,   uma tarefa  que,  em  princípio, pode parecer insignificante diante das atrocidades do mundo sem Deus, mas que faz  uma  grande  diferença para pessoas queridas, que são  nossos  companheiros no  trabalho,  na  escola  e na família, e esperam, com ansiedade por  um  pouco de luz em suas vidas

Por:  Martha Zimermann de Morais
Revista Dia a Dia Com Deus – PIB Curitiba

sábado, 4 de março de 2017

Doenças da Alma


É cada vez mais raro termos tempo para conviver com a família, dar atenção aos filhos, ter um momento divertido com amigos, coisas simples que fazíamos antigamente – e que a geração que hoje está no auge do crescimento profissional viveu no passado.

Essas memórias, juntamente com a ansiedade de crescer como profissional e como pessoa na sociedade, criam situações que deixam as pessoas cada vez mais frustradas consigo mesmas, trazendo uma angústia que se transforma rapidamente em doença física ou psicológica.
O estresse e a depressão são cada vez mais frequentes em pessoas do nosso convívio diário. Casamentos têm sido abalados e famílias, desfeitas. Jesus, em sua trajetória pela terra, demonstrou indignação com as pessoas e suas atitudes, com a sociedade, e até mesmo com os seus discípulos, como podemos ver nos textos de Mateus 12.34: “Raças de víboras, como podeis vós dizer boas coisas, sendo maus? Pois do que há em abundância no coração, disso fala a boca”. em Mateus 26.40: “E, voltando para os seus discípulos, achou-os adormecidos; e disse a Pedro: Então nem uma hora pudeste velar comigo?”
Jesus nos permite passar por essas frustrações para que possamos buscar algo maior no reino dos céus.

Ele nos dá sua resposta a isso em Mateus 6.33-34 quando diz: “Mas,buscai primeiro o reino de Deus, e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas. não vos inquieteis, pois, pelo dia de amanhã, porque  dia de amanhã cuidará de si mesmo. Basta a cada dia o seu mal.” Em João 12.25, diz: “Quem ama a sua vida perdê-la-á, e quem neste mundo odeia a sua vida, guardá-la-á para a vida eterna”.
Se o foco da nossa vida está só neste mundo e neste momento, as frustrações irão aumentar, mas, se focarmos no reino de Deus, veremos que atitudes simples como levar os filhos no parque para passear, passar um tempo na casa dos pais, assistir a um filme com o marido/ esposa ou namorado(a), convidar amigos para uma célula para orar, conversar e ler a Bíblia fazem-nos sentir melhor e demonstram que nos importamos com as pessoas. Isso vale mais no reino dos céus do que qualquer posição de destaque em uma grande empresa ou na sociedade.


Mara Kadowaki

Membro da PIB Curitiba