Na vida, várias vezes nos encontramos na posição de conselheiros, então expressamos palavras amigas, queremos auxiliar, levar novas sugestões. Há momentos em que queremos simplesmente jogar conversa fora. O que parece algo comum pode se transformar em uma situação desastrosa, caso não se tenha sabedoria e bom senso na hora das conversas. As palavras, alguém exemplificou muito bem, são iguais a penas soltas ao vento... voam soltas e leves, parecendo um alegre balé, até nos darmos conta de que não conseguimos pegá-las novamente, pois voaram para longe se isolando em algum canto sem acesso. Talvez algumas se consiga pegar, jamais todas. O que falamos, o modo como falamos pode ser igual às penas ao vento. Palavras ditas se alojam na mente de quem as ouve e seu efeito pode ser positivo, de apoio, ou pode ser devastador. A grande maioria já foi vítima de uma verdadeira torrente de palavras que não pediu para ouvir. Depois do bombardeio verbal, das famigeradas fofocas e das falações desenfreadas, saímos atordoados com as coisas que ouvimos. A dica que encontramos na Bíblia é: quem controla a língua é sensato. Ou seja, é necessário pensar antes de abrir a boca, tanto nos momentos calmos quanto nos de ânimos alterados, exaltados. Deste modo não se cria uma situação constrangedora, não atolamos a alma do outro com palavras descontroladas e o melhor de tudo, agradamos a Deus que nos deixou outra dica: "seja aberto para ouvir e tardio em falar". "O mais valioso de todos os talentos é nunca usar duas palavras quando uma só é suficiente". (Thomas Jefferson)
Nenhum comentário:
Postar um comentário