segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

PALAVRAS SOLTAS AO VENTO


Na vida, várias vezes nos encontramos na posição de conselheiros, então expressamos palavras amigas, queremos auxiliar, levar novas sugestões. Há momentos em que queremos simplesmente jogar conversa fora. O que parece algo comum pode se transformar em uma situação desastrosa, caso não se tenha sabedoria e bom senso na hora das conversas. As palavras, alguém exemplificou muito bem, são iguais a penas soltas ao vento... voam soltas e leves, parecendo um alegre balé, até nos darmos conta de que não conseguimos pegá-las novamente, pois voaram para longe se isolando em algum canto sem acesso. Talvez algumas se consiga pegar, jamais todas. O que falamos, o modo como falamos pode ser igual às penas ao vento. Palavras ditas se alojam na mente de quem as ouve e seu efeito pode ser positivo, de apoio, ou pode ser devastador. A grande maioria já foi vítima de uma verdadeira torrente de palavras que não pediu para ouvir. Depois do bombardeio verbal, das famigeradas fofocas e das falações desenfreadas, saímos atordoados com as coisas que ouvimos. A dica que encontramos na Bíblia é: quem controla a língua é sensato. Ou seja, é necessário pensar antes de abrir a boca, tanto nos momentos calmos quanto nos de ânimos alterados, exaltados. Deste modo não se cria uma situação constrangedora, não atolamos a alma do outro com palavras descontroladas e o melhor de tudo, agradamos a Deus que nos deixou outra dica: "seja aberto para ouvir e tardio em falar". "O mais valioso de todos os talentos é nunca usar duas palavras quando uma só é suficiente". (Thomas Jefferson)



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