“O amor de Deus não se destina ao que vale a pena ser amado”, disse Martinho Lutero, “mas cria o que vale a pena ser amado”. O amor é generativo. O amor é a ação que nos faz existir. Deus nos amou primeiro, e por isso viemos a existir. Deus escolheu amar. Escolher amar é um ato de fé. Amar é acreditar na possibilidade humana de ser. Amar é a capacidade de conviver com o que ainda não é, na esperança-confiança-fé de que virá a ser. Assim Deus nos escolhe em amor todos os dias. Assim devemos escolher uns aos outros. Agarrados na promessa de que seremos o que fomos criados para ser, nos abraçamos e seguimos juntos para realizar em fé a imagem e semelhança de Deus que habita em nós. Amar é um ato de esperança, um movimento em direção ao futuro que se vê apenas pela fé. Tendo deixado para trás as ignorâncias, ilusões e fantasias da meninice, amar é escolher o real, o mundo com todas as suas contradições. Amar é coisa para gente grande. Porque somente o amor é capaz da esperança e da fé. Somente o amor é capaz de acolher a imperfeição e apontar caminho de redenção, salvação e libertação. Quem ama não julga. Quem ama não condena. Quem ama não desiste: “o amor tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta. O amor jamais acaba”. Amar é acreditar. Amar é esperançar. Amar é andar por fé. Amar é profetizar que o que é em parte um dia será pleno. Amar é mover-se no tempo presente com os olhos no futuro prometido, é confrontar o que é com o que deve ser, e agir sem hesitação para que o que se vê pela venha a se tornar realidade. Quem ama tem esperança. Quem tem esperança, ama. Quem ama tem fé. Quem tem fé, ama. Enquanto ainda não temos e não somos tudo o que desejamos e tudo o que seremos, vivemos em fé, esperança e amor. Porque esperamos e cremos que um dia teremos e seremos tudo quanto Deus prometeu, escolhemos amar” (@silviakivitz )
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