quarta-feira, 6 de março de 2019

Afinal, quem é a mulher “superbonita”?




Temos vivido em sociedades que cultuam cada vez mais a beleza exterior. Por isso, muitas pessoas estão de mal com suas imagens refletidas no espelho e, às vezes, se sentem inferior, gastando, por isso, o que tem, na ânsia de vestir-se e se “ajeitar” como dita a moda.

Mas hoje quero-lhes trazer uma reflexão diferente sobre o conceito de beleza. Algo que escutei recentemente do mestre em Ciência da Religião e também escritor Ed Rene Kivitz e que me despertou para compartilhar com todos, sobretudo todas, uma história diferente que tenta quebrar com a síndrome da Branca de Neve: “Espelho, espelho meu, existe alguém mais botina do que eu?”.

Vamos falar sobre os padrões de beleza da alma, aquela que faz uma pessoa ser, segundo ele, “superbonita”.

De acordo com os estudos do escritor  Ed René Kivitz, a mulher “superbonita”:

Sabe o poder que tem e o usa com bom senso, em favor do bem-estar coletivo, ajudando a colocar as coisas em ordem;

Transforma o feio em bonito. É positiva. É capaz de transformar uma situação desfavorável em favorável para si e para os que estão ao seu redor;

Tem lucidez, bom senso e sabedoria;

Tem saúde e equilíbrio emocional. Não coloca a perder os seus ambientes de afeto;

Tem atitude. É protagonista da sua vida e do que acontece ao seu redor. É proativa, toma iniciativa para resolver os problemas. Se cuida e busca ajuda quando precisa;

Prescinde do homem que tem, ou seja, dispensa, abre mão daquilo e daqueles que tentam destruí-la ou machucá-la;

Não se posa, nem se torna vítima. Não se acomoda e nem se submete a uma relação de intenso sofrimento. Ela assume o protagonismo da sua vida, toma as rédeas e age;

Tem senso de oportunidade e não está acomodada nas suas condições desfavoráveis. Deixa claro os investimentos e as expectativas com suas ações;

Não é vulgar, grosseira, rude. É sim firme, mas com amorosidade e gentileza;

Tem senso de valor, sabe manipular riquezas e abrir mão de determinadas riquezas em benefícios de algo muito maior;

É capaz de se humilhar sem se desvalorizar. É capaz de dominar uma situação, de virar o jogo, ser astuta, sem ser maquiavélica e destrutiva. É estratégica, lúcida, sensata, sabe do seu valor e por isso, não teme se humilhar, quando necessário;

Ajuda a fazer este mundo habitável e a transformar a casa em um lar. Ajuda as pessoas a florescerem em sua volta. Edifica a sua vida e a vida de outras pessoas.

Estas foram algumas descrições sobre a beleza da alma de uma mulher. Beleza que não se enxerga no espelho, que não se compra em lojas, mas se transforma de dentro para fora.

Tem muita mulher feia – de acordo com os padrões da sociedade – que se torna “superbonita”. Não por uma beleza externa possível de ser admirada, mas uma beleza interna, que pode ser desejada, especialmente, por pessoas também “superbonitas”. Porque só um “superbonito” consegue enxergar outro “superbonito”.

Meu desejo, assim como o de Ed Rene, quando falou sobre isso, é que nossas relações humanas não sejam de corpos e estéticas, mas de pessoas “superbonitas”.

Que possamos economizar um pouco do dinheiro ganho em nosso suado trabalho (que são gastos em excessos de roupas, acessórios, maquiagens, etc. de forma desnecessária) e cuidemos da nossa alma, das nossas relações.

Que possamos ser “superbonitas” no nosso dia-a-dia!

Por: RACHEL MATOS (IPC Digital)

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