“Partiu, pois, a Sunamita e foi ter com o homem de Deus, ao monte Carmelo; e sucedeu que, vendo-a de longe o homem de Deus, disse a Geazi, seu moço: Eis aí a sunamita; corre-lhe ao encontro e pergunta-lhe: Vais bem? Vai bem teu marido? Vai bem teu filho? Ela respondeu: Vai bem.” (2Rs 4.25,26)
Quando o profeta Eliseu passou pela cidade de Suném (2Rs 4.8), ele foi convidado por uma sunamita e seu esposo, ricos, e sem filhos, para comer com eles. A partir da compreensão de que Eliseu era “um santo homem de Deus” (4.9), eles resolveram fazer um pequeno quarto em cima do muro, com uma cama, uma mesa, uma cadeira e um candeeiro. Eliseu passou não apenas a comer, mas também a pernoitar ali. Eliseu profetizou que a sunamita teria um filho, o que de fato aconteceu depois de um ano (4.17). Quando o menino cresceu e estava no campo com seu pai, teve uma aguda dor de cabeça. O pai mandou leva-lo à mãe (4.19), mas o menino não resistiu e acabou morrendo. A sunamita então, colocou a criança morta sobre a cama do homem de Deus (4.21), e procurou o seu marido para dizer-lhe que ela ia ao encontro de Eliseu (4.22). Estranhando a repentina viagem, o homem perguntou à esposa: “Por quê? Não é lua nova nem sábado!” (4.23) Ao que ela respondeu: “Tudo vai bem!”, e partiu. Quando chegou perto do Monte Carmelo, Eliseu mandou perguntar-lhe: “Vais bem? Vai bem teu marido? Vai bem teu filho?” E ela mais uma vez respondeu: “Vai bem”. A história prossegue e ela revela a sua amargura, resultando na recuperação da vida e da saúde da criança.
Marido e mulher eram ricos, tinham sensibilidade espiritual, tratavam com desvelo o profeta do Senhor e investiam na obra de Deus, mas tinham problemas em assumir a responsabilidade pelo bem-estar do filho, além de dificuldades de comunicação. Eles estavam bem em alguns aspectos, mas nem tudo ia bem. O que se destaca aqui é a sunamita afirmando categoricamente que tudo ia bem, quando na verdade a criança estava morta.
Como vai a saúde da família brasileira? Tem bem-estar material, mas não experimenta bem-estar conjugal? Apresenta atitudes religiosas compatíveis com o que se espera, mas no fundo vive distorções e desvios espirituais profundos? Tem aparência e nome de que vive, mas está morta (conforme Apocalipse 3.1)? Como vai a saúde da sua família?
Oremos:
1) Pela saúde integral da família brasileira.
2) Pelos pais, para que assumam as responsabilidades pelo bem-estar de seus filhos.
3) Para que haja boa comunicação em nossa família.
4) Para que sejam eliminadas todas as distorções espirituais de nosso lar.
5) Para que nossa família seja verdadeiramente viva e saudável.
Fonte: Guia Devocional 30 Dias de Oração pela Família / Junta de Missões Nacionais
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