Todos nós temos crenças, valores e
pensamentos que consideramos fundamentais, dos quais não podemos imaginar abrir
mão. Acreditamos que são ideias irrefutáveis, com as quais todos concordariam
se fossem sensatos. Mas de vez em quando precisamos estar perto de pessoas que não
compartilham das nossas convicções.
Podemos entrar em conflito por causa de
visões políticas, crenças religiosas ou valores pessoais. Se a conversa entra
no território da discordância, logo se transforma em discussão. Ninguém sente
que está sendo ouvido nem respeitado, e o que resta é raiva, confusão e mágoa.
Precisamos nos perguntar se valeu a pena
fazer o outro se sentir infeliz ou magoado em nome da defesa de nossas crenças.
Em vez de manter a santidade de nossos valores, não deveríamos nos importar
mais com a pessoa sentada diante de nós? Não é melhor estarmos felizes juntos
do que com razão e sozinhos?
Tentar convencer alguém a adotar nosso
ponto de vista é obra de nosso ego. E mesmo que no fim estejamos certos, o ego
nunca estará satisfeito, e irá buscar uma nova discussão para se meter.
A maturidade vem com a experiência. Uma
lição de maturidade é que devemos aprender a não levar nossos pensamentos tão a
sério e a moderar nosso ego para enxergar o panorama mais amplo.
Estar certo não é nem de longe tão
importante quanto ser feliz com alguém
Extraído do Livro: As Coisas que você só vê quando desacelera.
Editora: Sextante
Por: Haemin Sunim
Páginas: 96 e 97
Ilustração: página 102
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