domingo, 26 de abril de 2020

O importante não é ter razão; é estarmos felizes juntos



Todos nós temos crenças, valores e pensamentos que consideramos fundamentais, dos quais não podemos imaginar abrir mão. Acreditamos que são ideias irrefutáveis, com as quais todos concordariam se fossem sensatos. Mas de vez em quando precisamos estar perto de pessoas que não compartilham das nossas convicções.


Podemos entrar em conflito por causa de visões políticas, crenças religiosas ou valores pessoais. Se a conversa entra no território da discordância, logo se transforma em discussão. Ninguém sente que está sendo ouvido nem respeitado, e o que resta é raiva, confusão e mágoa.

Precisamos nos perguntar se valeu a pena fazer o outro se sentir infeliz ou magoado em nome da defesa de nossas crenças. Em vez de manter a santidade de nossos valores, não deveríamos nos importar mais com a pessoa sentada diante de nós? Não é melhor estarmos felizes juntos do que com razão e sozinhos?

Tentar convencer alguém a adotar nosso ponto de vista é obra de nosso ego. E mesmo que no fim estejamos certos, o ego nunca estará satisfeito, e irá buscar uma nova discussão para se meter.

A maturidade vem com a experiência. Uma lição de maturidade é que devemos aprender a não levar nossos pensamentos tão a sério e a moderar nosso ego para enxergar o panorama mais amplo.

Estar certo não é nem de longe tão importante quanto ser feliz com alguém




Extraído do Livro: As Coisas que você só vê quando desacelera. 
Editora: Sextante
Por: Haemin Sunim  
Páginas: 96 e 97
Ilustração: página 102

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