Geralmente, o realizar traz mais recompensas do que o ser. Talvez esta
seja uma das razões de corrermos tanto atrás das coisas. Queremos a aceitação dos
outros, a aprovação de nossas ações e por isso, precisamos sempre prestar
contas de nossos atos. No ministério cristão, no meio das atividades que
prestamos a Deus e à comunidade local, isso é mais do que uma tentação:
torna-se, muitas vezes, uma situação incontrolável. Queremos fazer o melhor,
queremos realizar para Deus aquilo que se espera de nós. Qual é, no entanto, a
realidade das prioridades dentro de meu coração? O que eu valorizo de fato? Não
é verdade que aquilo que me é verdadeiramente importante encontra espaço,
tempo, amor, investimento em minha vida? Ou será que podemos chegar a concordar
em teoria, mas não valorizar, de fato, na prática, a disciplina do serviço a Deus.
Vale a pena lembrar que todos os movimentos de avivamento, de crescimento da
Igreja de Cristo, e de libertação de vidas, foi precedido pela oração dedicada
e fervorosa de uma, ou de algumas pessoas. Talvez, em nosso século do
imediatismo, queiramos ouvir os apelos inclementes das necessidades de
terceiros, mas, A pergunta que subjaz à questão deveria ser: "Vale a pena
sacrificar o importante no altar do urgente?" Orar pode não ser muito
aparente e nem muito reluzente, mas certamente é mais eficiente.
Extraído: Meditações Luz e Vida
Por.: Cláudio Ernani Ebert
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