Na "era do instantâneo" é tudo para agora, para ontem, urgente, rápido. Se o computador demora alguns segundos para reagir, nos irritamos. Balbuciamos uma frase rápida de agradecimento a Deus antes de engolir a comida, tantas vezes comprada pronta, congelada e aquecida no microondas. Um celular que hoje é bom, amanhã já não é, e o consumo de coisas atuais, top de linha, do ano, da estação, torna-se uma escravidão. Dormimos tarde e acordamos cedo, dia após dia correndo atrás do vento (nossos sonhos de consumo), amontoando riquezas como se pertencêssemos a este mundo. O tempo reservado para Deus se resume a um ritual semanal por algumas míseras horas no final de semana. Recentemente fui a um velório e constatei um triste fato, além de perda de um ente querido: pessoas de todas as idades encontraram tempo para reunirem-se naquele lugar. Largamos nossos afazeres, tiramos os olhos do nosso umbigo, enfim, fomos nos despedir. Seria muito melhor se todos ali tivessem feito aquele sacrifício pela pessoa viva. Mas nós não sabemos valorizar o tempo que nos é dado. A palavra de Deus nos ensina em Eclesiastes 3 que "tudo neste mundo tem o seu tempo; cada coisa tem a sua ocasião". Peça a Deus que lhe ajude a organizar sua agenda e sua vida de modo que as vinte e quatro horas de cada dia sejam vividas de acordo com a vontade dele. Viva com qualidade e novidade de vida, dando prioridade ao que é prioridade, pensando sempre nas coisas do alto, e não desta terra (Cl 3.2).
Meditação do calendário Luz e Vida
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