segunda-feira, 27 de fevereiro de 2017

EM OBRAS

Quando vemos uma placa “em obras”, já nos precavemos, porque existe algum perigo pela frente, e reduzimos nosso ritmo. 


Existem situações em que a velocidade tem que ser muito reduzida, ou até mesmo precisamos parar!
Devido àquela advertência, temos a certeza de que existem pessoas trabalhando para restaurar a estrada que, por alguma situação ou emergência, necessitou de reparos, ou até mesmo de sua reconstrução. Que estão realizando uma boa obra, para nosso benefício.
Entre os condutores, principalmente quando o reparo é de grande extensão, e são obrigados a parar, existem aqueles que perdem a paciência e descem do carro, reclamando do tempo que estão perdendo ali. Outros há que também se irritam, mas tentam manter o controle. Já outros continuam em paz, não se deixando afetar por aquela situação que não pode ser mudada naquele momento, com a certeza de que, na próxima vez que precisarem passar por aquele lugar, a estrada estará restaurada.
Esta estrada somos nós sendo reconstruídos e preparados para o momento mais glorioso da história, o dia do encontro com o Rei dos Reis e Senhor dos Senhores, pois aquele que começou a boa obra estará nos aperfeiçoando até aquele dia. (Fl 1:6)
A igreja passa por este processo durante toda sua caminhada terrena, alguns sofrendo pequenos reparos aqui e acolá, enquanto outros precisando de reconstrução completa, mas é necessário termos consciência de que, em maior ou menor grau, todos estamos em obras constantemente.
Estas têm por objetivo nosso enchimento transbordante de amor uns pelos outros, o crescimento em conhecimento e compreensão espiritual, a capacitação para vermos com clareza a diferença entre o certo e o errado, a nossa purificação para que ninguém possa nos censurar, realizando sempre boas obras, que são compatíveis com um filho de Deus. Fl 19-12
Também não podemos esquecer de que o maior fruto que podemos produzir pela estrada da vida é o amor, do qual resultam paz, alegria, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão e domínio próprio, portanto se a nossa estrada estiver sofrendo pequenos reparos, devemos nos dispor a ajudar na reconstrução daquela que está despedaçada, deixando de lado todo sentimento de superioridade, ou de ira, nos achando melhores ou que estão nos atrapalhando.
Estamos em processo de aperfeiçoamento, portanto não somos perfeitos, e jamais seremos enquanto estivermos vivendo na condição de pecadores. Naquele dia glorioso, pela graça e misericórdia do Senhor alcançaremos a perfeição, quando seremos recebidos de braços abertos pelo autor e consumador da nossa fé se, ao longo desta estrada, permitirmos a realização destas obras em nossas vidas.

Por:Elaine Pra Koene
Voluntária da Min. De Comunicação
PIB Curitiba

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