Em 1983 uma enchente atingiu a região central de Santa Catarina.
Cidades ficaram ilhadas e muitas casas ficaram sob a água. Quando tudo se normalizou,
ouvimos historias aparentemente sem importância, não fosse o final trágico.
Alguns moradores guardavam em casa verdadeiros museus de objetos sem uso. Criam
que ainda poderiam usá-Ios, mas depois 30 ou 40 anos, já nem lembravam deles.
Ao se desfazerem dos objetos destruídos, diziam: "É como se tirassem parte
de mim". De fato, vários deles morreram de tristeza. Ter objetos que
contem história, colecioná-l os pelo valor sentimental, não é errado. Mas não
podemos viver em função do passado. Dizia o apóstolo Paulo: "esqueço
aquilo que fica para trás e avanço para (...) a nova vida para a qual Deus me
chamou ..." Devemos substituir as coisas antigas, inadequadas,
imprestáveis e perniciosas por outras que favoreçam a proximidade com Deus.
Sejam objetos ou ações, abandonemos tudo que nos afasta do Criador, assim que o
percebermos. "Se alguém está em Cristo, é nova criatura; as coisas antigas
já passaram; eis que se fizeram novas". É possível viver em novidade e
plenitude todos os dias. Quantos, porém, vivem presos a coisas antigas das
quais não querem ou não conseguem se livrar? "Portanto, (...)
desembaraçando-nos de todo peso e do pecado (...) corramos, com perseverança, a
carreira que nos está proposta". Dê um basta à vida antiga, dominada pelo
egoísmo e pelo maligno. Diga sim à graça redentora de Jesus e ao seu
maravilhoso amor! Abandone as coisas antigas e renove, não o museu, mas a sua
vida!
Extraído.: Meditações Luz e Vida
Por.: Udo Schäfer
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