Um policial me parou quando dirigia a 90 km/h numa área onde o limite era
de 50 km. Como pude fazer isso? A resposta era simples: estava vivendo rápido demais! Jesus falou sobre isso na
parábola do Bom Samaritano. A ironia dessa parábola é que o desprezado
samaritano, rejeitado pela sociedade, demonstrou amor ao próximo, enquanto o
sacerdote e o levita, conhecedores dos mandamentos de Deus, não o fizeram.
Provavelmente havia diversos fatores envolvidos no olhar superficial que
lançaram ao ferido. Como aconteceu comigo, o sacerdote e o levita estavam
talvez concentrados em preocupações distantes, ao invés de enxergar as necessidades
concretas e prementes do momento. Enredados em outros assuntos, eles passaram
sem prestar socorro, alheios à situação angustiante do ferido. Distrações,
porém, não justificam o deixar de ajudar. Situações idênticas surgem no
ambiente de trabalho, no lar e em nossas comunidades. Um colega pode estar
atravessando dificuldades enquanto nós, pressionados por prazos, não lhe
oferecemos ao menos um ouvido solidário ou um encorajamento. Nosso cônjuge ou
filho pode precisar de atenção, enquanto nós, distraídos, os ignoramos. Deus
nos dá oportunidades ao longo da vida. Estamos tão entrincheirados em atividades
urgentes, exigindo nossa concentração, que falhamos em reconhecê-Ias? Não perca
as riquezas que Deus pode ter para sua vida ao longo desta semana, mesmo as
ocorrências que, à primeira vista, pareçam inconvenientes. Na verdade podem ser
bênçãos especiais!
Extraído: Meditações Luz e Vida
Por.: Bob Snyder – extraído por Samuel Eberle dos Santos e adaptado
por Josias Brepohl
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